O especialista em tecnologia Arthur Igreja, em entrevista à CNN Brasil neste sábado (28), compartilhou suas perspectivas sobre o possível retorno da plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, ao Brasil. Igreja acredita que o volume de usuários da rede social pode não apenas se manter, mas até mesmo aumentar após sua reativação no país.
De acordo com o especialista, é provável que uma parcela significativa dos usuários retorne à plataforma, considerando que as contas devem permanecer como estavam antes da interrupção. “Eu não ficaria surpreso se daqui a alguns meses, isso, claro, considerando que o X, o Twitter, de fato voltem aí nos próximos dias ou nas próximas semanas, eu não ficaria surpreso se o volume de usuários até aumente”, afirmou Igreja.
Repercussão e curiosidade como catalisadores
Arthur Igreja ressaltou que a ampla repercussão do assunto nas últimas semanas pode ter despertado o interesse até mesmo de pessoas que não eram usuárias da plataforma. “O assunto ganhou tamanha repercussão nas últimas semanas, que eu acho que até pessoas que não estavam usando o X são capazes de voltar a usar ou começar a usar por essa curiosidade”, explicou.
O especialista também mencionou o fenômeno psicológico conhecido como “senso de escassez”, que pode influenciar o comportamento dos usuários. Este conceito sugere que as pessoas tendem a valorizar mais algo quando percebem que sua disponibilidade é limitada, o que pode explicar um possível aumento no interesse pela plataforma após sua ausência temporária.
Embora outras redes sociais, como Threads e BlueSky, tenham ganhado popularidade durante a ausência do X no Brasil, Igreja acredita que muitos usuários podem migrar de volta para a plataforma original. A familiaridade com a interface e os recursos únicos do X, como os Trending Topics, podem ser fatores determinantes nesse retorno.
O possível retorno do X ao Brasil marca um momento significativo no cenário das redes sociais no país, destacando a volatilidade e a rápida evolução do mercado de plataformas digitais. A situação também levanta questões sobre lealdade do usuário e a capacidade das redes sociais de manter sua base de usuários em face de interrupções e concorrência.
Confira a entrevista completa: