Número de mortos em ataques israelenses no Líbano sobe para 53, diz governo

CNN Brasil


Pelo menos 53 pessoas morreram e 100 ficaram feridas em ataques aéreos israelenses em duas áreas diferentes no Líbano neste domingo (29), de acordo com uma atualização do ministério da saúde libanês.

Na aldeia de Ain al-Delb, no sul do Líbano, o ministério informou que pelo menos 32 pessoas foram mortas e outras 53 ficaram feridas.

Pelo menos 21 pessoas morreram e outras 47 ficaram feridas na região de Baalbek-Hermel, no Vale Beqaa, no leste do Líbano, disse o ministério.

Os bombardeios marcam o terceiro dias seguido de ataques israelenses contra o Hezbollah, que atua no Líbano. Na sexta-feira (27), as Forças de Defesa de Israel mataram o líder do grupo, Hassan Nasrallah.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.

Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada. O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.



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