Grupos do Iraque alertam para ataque contra bases dos EUA se país retaliar Irã


Bases dos Estados Unidos no Iraque e na região serão alvos se o país se juntar a qualquer resposta contra o Irã ou se Israel usar o espaço aéreo iraquiano contra o Teerã, disseram grupos armados iraquianos apoiados pelo Irã nesta terça-feira (1º).

O Hezbollah afirmou ter lançado uma série de foguetes em direção a Israel nesta terça. As Forças de Defesa de Israel confirmaram que as sirenes soaram em Tel Aviv, colocando a população em alerta máximo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um apelo à população para que permaneça unida e siga as orientações das autoridades, à medida que os temores de um ataque iminente do Irã aumentam.

Netanyahu classificou a situação como o ‘ápice de uma guerra contra o eixo do mal’, referindo-se ao Irã e aos grupos que o país apoia na região.

Entenda o conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Exército israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês apoiado pelo governo iraniano.

A ofensiva ocorre um dia após o Exército de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.



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