O furacão Milton está se afastando da Baía de Tampa, na Flórida, e indo em direção a Orlando. Depois de atingir a costa na noite desta quarta-feira (9), ele causou inundações repentinas em Tampa, St. Petersburg, Sarasota e Venice, com ventos de cerca de 160 km/h na maioria desses lugares, de acordo com o meteorologista da CNN Chad Myers.
Por volta das 12h30 (horário local), o olho da tempestade estava se movendo para o interior e trazendo chuvas pesadas para o nordeste de Orlando e Kissimmee.
Enquanto isso, as faixas externas da tempestade estão se movendo para o leste junto com a tempestade, trazendo ventos fortes para a área da Baía de Tampa.
À medida que esses ventos sopram de volta para a baía mais tarde esta noite, a baía — onde a água foi empurrada para fora mais cedo esta noite, deixando-a em um nível de água mais baixo — encherá novamente, disse Myers.
A tempestade está localizada cerca de 64 km ao sul-sudoeste de Orlando, cidade na Flórida, e está se movendo na direção leste-nordeste a cerca de 26 km/h.
O Aeroporto Internacional de Orlando relatou uma rajada de 119 km/h por volta da meia-noite (horário local), com ventos sustentados em torno de 64 km/h a 72 km/h. O pior da chuva e dos ventos está acontecendo em Orlando.
Queda de energia
Os fortes ventos do Furacão Milton tirou a energia de milhares de pessoas ao redor da Flórida. Mais de 2 milhões de casas e comércios no estado estão sem luz, segundo o site PowerOutage.us.
As interrupções de energia continuam crescendo após o Furacão Milton tocar o solo do estado. Hoje, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que o Milton parece ser “a tempestade do século”. E pediu para que os moradores da região saiam de suas casas.
Furacão atinge o solo
O furacão Milton atingiu o solo perto de Siesta Key, na Flórida, nesta quarta-feira (9) como uma tempestade de categoria 3 e com ventos de 193km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.
Centro Nacional de Furacões registrou “várias fatalidades” no condado de St. Lucie, na costa atlântica da Flórida, cerca de 225 quilômetros a leste de Sarasota, na costa do Golfo, segundo a afiliada da CNN WPTV. O xerife Keith Pearson disse ao canal que várias pessoas foram mortas no Spanish Lakes Country Club, mas os detalhes exatos ainda não estão claros.
O centro informou que os ventos de Milton diminuíram depois que seu centro chegou à costa e agora ele se classifica como um furacão categoria 2.
O furacão tem ventos de 177 km/h com rajadas mais fortes e está centrado 32 km a nordeste de Sarasota, na Flórida. A designação de Milton mudou, mas os impactos perigosos não.
A tormenta continuará a desencadear tempestades fatais, chuvas torrenciais e ventos destrutivos, tanto perto quanto bem distantes de onde seu centro atingiu a costa.
O furacão Milton agora tem ventos de 145 km/h, o que o torna um furacão de categoria 1, de acordo com uma atualização de hora em hora do Centro Nacional de Furacões dos EUA.
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Imagens de satélite mostram furacão Milton atingindo a Flórida na quarta-feira (9) à noite • CSU/CIRA & NOAA
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O furacão Milton atingiu a costa perto de Siesta Key, na Flórida, como uma perigosa tempestade de categoria 3 antes de enfraquecer para categoria 2 ao chegar à costa, de acordo com o Centro Nacional de Furacões. • Reuters
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Tormenta é esperada como a “tempestade do século” e foi considerada a mais perigosa de 2024 • NOAA
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Ventos fortes atingiram a região de St. Pete Beach na Flórida • Página do tempo de Mike
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Mais de 2 milhões de casas e comércios estão sem energia na Flórida • CNN
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St. Petersburg fecha serviços de água em toda a cidade devido a rompimento de linha • Reprodução/CNN
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Ruas ficam submersas enquanto a tempestade avança na Flórida • Accuweather
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Autoridades alertam para inundações com risco de morte enquanto nível da água pode ultrapassar 4 metros de altura. • CNN
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Um satélite da NOAA captura o furacão Milton na quarta-feira (9) à noite em chegada à Flórida. • NOAA
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Âncora do programa Anderson Cooper 360°, da CNN, acompanha trajetória do furacão Milton • CNN
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Repórter da CNN Randy Kay acompanha passagem do furacão Milton em Sarasota na Flórida • CNN
(Com informações de Jessie Yeung, Mary Gilber, e dos meteorologistas Taylor Ward e Robert Shackelford, da CNN)