Ser diagnosticada com câncer de mama é uma possibilidade assustadora, mas infelizmente, é a realidade possível, que acomete milhares de mulheres a cada ano.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2024 estão previstos 74 mil novos diagnósticos no Brasil. No entanto, as chances de cura aumentam com o diagnóstico precoce.
A recomendação pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica é que a partir dos 40 anos de idade, as mulheres façam o exame de mamografia anualmente. O exame identifica tumores em estágio inicial e, dependendo da situação, as chances de cura podem chegar a 98%.
Em alguns casos, o primeiro sinal pode ser detectado pela própria mulher, por meio do autoexame. Mas, você conhece o passo a passo para o diagnóstico do câncer de mama?
1º passo – Conhecer o próprio corpo
Mesmo sabendo da importância do exame clínico, é essencial conhecer o próprio corpo. Recomenda-se que o autoexame seja feito pela própria mulher, mês a mês, e não apenas à procura de nódulos, mas a quaisquer alterações na mama.
Distorções, saída de sangue ou líquido pelo mamilo, desvio do bico e/ou vermelhidão. Todos são sintomas que devem ser investigados. Ao detectar algum destes sintomas é preciso procurar uma médico que vai poder, por meio de exames mais precisos, apontar o diagnóstico mais preciso.
2º passo – Realizar exames de imagem
O câncer de mama é o tumor maligno que mais afeta as mulheres. Dentre os exames para identificação de possíveis anormalidades estão: a mamografia que pode ser 3D (tomossíntese, digital ou convencional), a ultrassonografia mamária, a ressonância magnética mamária.
A mamografia digital pode proporcionar mais nitidez de imagem. Já a 3D pode trazer um precisão ainda maior, e é a mais indicada para mamas mais densas e jovens. Caso os exames apontem alguma anormalidade, o processo de investigação caminhará para outra etapa como a ultrassonografia e ressonância magnética mamária.
3º passo – Biópsia
Para saber o risco do tumor, é preciso fazer uma biópsia. Existem três formas de fazer a biópsia:
- punção com agulha fina, em caso de cistos;
- à vácuo, para microcalcificações agrupadas e pequenos nódulos;
- ou core biospy, para nódulos em geral.
De acordo com a oncologista Ritamaris de Arruda Regis, cada tipo de biópsia é específico para um tipo de lesão, por isso, cada caso é analisado de uma maneira.
Por fim, em caso de resultados positivos e identificado cada tipo de tumor, o médico recomendará o tratamento mais adequado para cada mulher.
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