Análise: Putin não virá ao G20 para não aparecer isolado de demais líderes


O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta sexta-feira (18) que não comparecerá à cúpula do G20 no Brasil, programada para novembro deste ano.

A decisão, avaliada pelo analista de internacional Lourival Sant’Anna durante  CNN Prime Time desta sexta-feira (18), revela uma estratégia para evitar o isolamento diplomático em um evento de grande magnitude.

Segundo Sant’Anna, um dos principais motivos para a ausência de Putin é o receio de aparecer isolado dos demais líderes mundiais perante o povo russo.

“Putin não vai a um G20 desde 2019 na cúpula de Osaka. Em 20 e 21 teve a pandemia, as cúpulas foram virtuais e em 2022 ele invadiu a Ucrânia”, explicou o analista.

Tribunal Penal Internacional e tensões diplomáticas

A questão do Tribunal Penal Internacional (TPI) também foi abordada por Putin em sua resposta. O presidente russo afirmou não reconhecer a autoridade do TPI, que emitiu uma ordem de prisão contra ele por supostos crimes de guerra relacionados ao sequestro de crianças ucranianas.

Sant’Anna destacou a tentativa de Putin de desviar a atenção, mencionando que os Estados Unidos também não reconhecem o TPI.

“É o ‘whataboutism’, né? Eu estou fazendo uma coisa errada, mas e o outro também está”, comentou o analista.

Impacto na imagem internacional

A decisão de Putin de não participar do G20 reflete a preocupação com sua imagem internacional e doméstica. A televisão russa, mesmo sendo controlada e censurada, teria dificuldades em evitar mostrar o presidente isolado dos grandes líderes internacionais durante um evento dessa magnitude.

O analista lembrou ainda do episódio envolvendo a cúpula do Brics na África do Sul, quando o presidente Cyril Ramaphosa teve que explicar a Putin que ele seria preso caso comparecesse ao evento, devido à ordem de prisão do TPI.

A ausência de Putin no G20 no Brasil marca mais um capítulo na complexa relação entre a Rússia e a comunidade internacional, evidenciando os desafios diplomáticos enfrentados pelo país desde a invasão da Ucrânia.

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