como os campo-grandenses consomem áudio?


Os anos passam, as tecnologias mudam, mas o rádio continua a mostrar o seu valor. A afirmativa é parte dos dados da Kantar IBOPE Media, que publicou no dia 9 de outubro, o estudo Inside Audio, que apresenta a relação entre as preferências de consumo dos brasileiros.

Em julho deste ano, também foram disponibilizados dados de estudos complementares, que apontam insights importantes sobre o gosto do público campo-grandense.

Na Capital sul-mato-grossense, 9 em cada 10 campo-grandenses entre 12 e 75 anos consomem algum tipo de áudio diariamente.

Ao que tudo indica, a preferência, mesmo com outros formatos, segue absoluta conforme destaca o maior instituto de pesquisa de mídia da América Latina.

Frente a vasta oferta das plataformas para ouvir conteúdos em áudio, surgem dúvidas quanto à relevância e preferência de cada geração ao consumir áudio.

Com tantos estímulos, ainda dá para atrair a audiência na publicidade em áudio? Quem responde a essas perguntas, são os números.

O rádio, como principal expoente do áudio na mídia brasileira, continua sendo uma preferência absoluta. Dentre os brasileiros 79% afirmam ouvir rádio frequentemente e os campo-grandenses se mantém acima da média nacional, o rádio agrada 81% da população local.

Ouvir rádio nunca foi tão atual!

O rádio resiste, porque os campo-grandenses continuam apaixonados pelo Dial. Como uma conhecida mídia de mobilidade, ele se transforma há muito tempo e outras formas de ouvir ganham força, como o streaming de áudio e os canais digitais.

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Afinal, a pesquisa mostra também que a opinião dos brasileiros e como eles avaliam as transformações e quais suas preferências atuais.

Em uma semana, foram avaliadas as formas em que os campo-grandenses têm consumido o rádio e o resultado se mostra impressionante, pois ouvir rádio nunca foi tão atual. Dê uma espiada:

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A pesquisa especial Inside Audio 2024 enfatizou a opinião dos brasileiros que desde a pandemia vem demonstrando valorizar a característica de mobilidade e flexibilidade do veículo, pois 38% dos brasileiros afirmam que “a possibilidade de escutar rádio online transformou o hábito”.

A característica é uma das diversas que mantém o ouvinte interessado na programação, com uma alta média de tempo ouvido. Os brasileiros chegam a 3h55, enquanto os campo-grandenses costumam ouvir 3h35 de rádio diariamente. Veja só:

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A credibilidade conquista e a alta confiança no rádio continua inabalável

O rádio conquista uma alta confiança da audiência. O Target Group Index aponta uma confiança de 58% dos ouvintes no meio para se manterem informados em âmbito nacional.

Esse sentimento é reforçado por dados da pesquisa Especial Inside Audio 2024 que mostra que 50% das pessoas que escutam rádio avaliam que quando uma informação é propagada pelo veículo elas sabem que não se trata de fake news. Entre os campo-grandenses que ouvem rádio FM a confiança é ainda maior, 75% deles confiam no rádio.

O digital, embora abra uma ampla discussão sobre sua competitividade, não ameaça o formato.

Conforme dados da pesquisa Inside Audio 2024, em comparação a outros meios, como TV, jornais, revistas e portais de internet, o que detém a menor confiança dos campo-grandenses são as redes sociais. Conforme apontado, apenas 23,7% confiam nas notícias que leem nas redes sociais.

O índice apresentado pelo rádio é especialmente importante em um momento em que há uma crescente preocupação de vários agentes sociais e da população em geral com a desinformação.

O consultor e palestrante com mais de 15 anos de experiência nas áreas de mídia e inteligência de negócios, Fernando Morgado reflete sobre a confiança construída através do século pelo rádio.

“Você não pode dizer que um veículo de comunicação tem credibilidade sem ter dado provas da sua confiabilidade ao longo dos anos e o rádio que é um meio centenário já deu incontáveis provas de que sim, pode merecer a confiança dos brasileiros”. (Vai ser citação destacada)

Ainda sobre a credibilidade do rádio, Morgado destaca.

“É um meio confiável, em termos de jornalismo, porque ele é formado por veículos com marcas reconhecidas pela sociedade, com profissionais, dentro das suas estruturas, que têm o conhecimento e a técnica para produzir conteúdo de relevância, conteúdos apurados, conteúdos úteis para a vida das pessoas. O rádio funciona em um modelo que necessita dessa seriedade inclusive para gerar resultados aos anunciantes”, esclareceu.





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