Durante o período de chuvas pode ser ainda mais comum encontrar um tamanduá, uma cobra jibóia, um anta, um gambá-de-orelha-branca, uma cotia, entre outros animais silvestres. Uns são fofinhos, outros nem tanto, porém é preciso seguir algumas orientações para não colocar sua vida, nem a do animal, em risco.
De acordo com o gerente de Fauna Silvestre da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), biólogo Waldo Troy, ao encontrar o animal dentro ou ao redor da casa, a pessoa não deve maltratar o animal e nem tentar capturá-lo.
O correto é chamar uma autoridade responsável pelo resgate, como a Polícia Ambiental e Bombeiros.
O biólogo explica que o crescimento das cidades proporciona a migração de animais silvestres para os centros urbanos e que muita dessa migração está ligada à presença de corredores naturais nas cidades, que são as APPs (Áreas de Proteção Permanente) e a oferta de alimentos.
O biólogo explica que no período das chuvas, os encontros com animais silvestres podem se aumentar, como é o caso de serpentes, que procuram alimentos como ratos ou até mesmo gatos e cachorros, no caso de jiboias e sucuris. No entanto, vale ressaltar que dificilmente acontecerá ataque a pessoas ou pets, e agir da forma correta é importante.
Espécies Resgatadas
Entre as espécies que foram resgatadas em ambientes urbanos este ano em Mato Grosso:
- Mamíferos: Tamanduá-bandeira, Tamanduá-mirim, Gambá-de-orelha-branca, cutia, Anta e Onça-parda;
- Aves: Carão, Seriema, Ema, gaviões (carijós e quiriquiri);
- Répteis: Serpentes não peçonhentas, como sucuri e jiboia são comumente resgatadas, além de algumas ocorrências com serpentes peçonhentas, como jararaca.
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