Mais notícias do agronegócio

Alfredo da Mota Menezes


No estado com a maior produção do agronegócio do Brasil é óbvia a quantidade de informações sobre esse assunto. E tem novas notícias sobre esse setor em Mato Grosso.

Agora mesmo, como exemplo, dados da Conab mostrando a produção de café no estado. No geral se fala em soja, milho, algodão ou carne bovina. Informação mostrando que cresce a produção de café também. Longe do que se produz nos produtos citados, mas uma novidade interessante e já tem gente dizendo que o estado pode surpreender também nos anos á frente nessa produção.

(Foto: reprodução/internet)

Em 2024 o estado produziu 270 mil sacas de café. No ano anterior tinha sido 239 mil sacas. Estaria aumentando o percentual de hectares de terras usadas para plantio de café. Não chega nem perto dos milhões de sacas que produz o estado de São Paulo, mas já seria praticamente metade do que produz hoje o Paraná em café que colheu 722 mil sacas em 2023. Será que o café vai entrar no mapa de grande produção no campo também aqui no estado.

Outro tema desses dias mostrando que estaria a caminho a instalação de uma sede da Embrapa no Vale do Rio Cuiabá. Empresa respeitada pelo trabalho em ciência que fez e faz pelo Brasil. Nem é preciso falar sobre isso porque o cotidiano mostra essa realidade.

A Embrapa pode vir para cá porque existe a possiblidade de um trabalho para ajudar a economia do Vale do rio Cuiabá´. Não para plantar soja ou milho e nem tem muito espaço para a pecuária extensiva. O que se fala é que poderia a Embrapa trabalhar na produção de frutas para a área. Manga, caju, abacate, melancia e outras frutas próprias para a região. Produzir para vender no mercado estadual e fora.

Também apareceu a informação de que se possa industrializar parte dessa produção e vender onde for. Geraria emprego e renda tanto na produção como na industrialização e venda. Uma alternativa muito apropriada para a região da chamada capital do agro. Deixaria de ser apenas um título para também ter beneficio direto do setor mais dinâmico da economia estadual.

Vai precisar de irrigação? Será que não se poderia usar água em abundancia que tem no lago de Manso? Trazê-la com tecnologia adequada para irrigar aquela produção e irrigar também a economia local.

Falou-se também nesses dias sobre o “boi bombeiro”. Um apelido que apareceu depois de lei estimulando os fazendeiros do Pantanal a ter mais gado em suas propriedades. É que se acredita que isso poderia ajudar a diminuir os incêndios nessa área estadual. O gado comeria capim seco ou a macega e ajuda de maneira indireta a diminuir incêndios por ali.

Fala-se até que pode surgir facilidade em financiamentos para os proprietários terem mais gado e serem eles indiretamente os bombeiros do Pantanal. No estado do agronegócio as noticias do setor é uma constante.

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