Advogados do bilionário da tecnologia Elon Musk acusaram o promotor público da Filadélfia Larry Krasner, nesta sexta-feira (1º), de ter “fabricado uma emergência falsa” para tentar interromper a doação diária de US$ 1 milhão da super PAC pró-Trump para eleitores registrados.
O processo ocorre no momento em que Musk e Krasner estão batalhando no tribunal federal sobre o futuro do sorteio, que já dura duas semanas em meio a intensas discussões legais.
“O processo manifesta o desejo (de Krasner) de obter uma restrição prévia do discurso político central, protegido pela lei eleitoral federal e pela Primeira Emenda, porque o promotor público discorda pessoalmente de Trump”, escreveram os advogados de Musk no processo.
A disputa agora está em um tribunal federal, depois que Musk entrou com o processo para movê-la para fora do tribunal estadual, onde Kranser havia entrado com o processo inicial. Isso aconteceu na noite da última quarta-feira (30), descarrilando uma audiência na quinta-feira (31) no tribunal estadual da Pensilvânia que deveria determinar se a doação de Musk deveria ser interrompida.
Com o tempo se esgotando antes do dia da eleição, nesta terça-feria (5), Musk está se beneficiando da prolongada disputa legal, depois que Kranser pediu a um juiz estadual na segunda-feira (28) para encerrar imediatamente a doação diária de Musk. Os advogados de Musk pediram ao juiz federal, que agora está cuidando do caso, para agir lentamente.
Entenda o sorteio
O sorteio está sendo realizado pela super PAC de Musk, chamada America PAC. Musk, que apoiou Trump em julho, doou mais de US$ 118 milhões ao super PAC. E o PAC está doando US$ 1 milhão por dia para eleitores registrados em estados indecisos que assinam uma petição apoiando a constituição.