Maria Eduarda Cavalcanti, de 16 anos, viveu uma experiência frustrante em sua primeira tentativa no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Estudante do segundo ano do ensino médio, ela participava da prova como “treineira” para ganhar familiaridade com o exame, mas acabou eliminada após o celular tocar inesperadamente durante a prova, mesmo tendo seguido os protocolos para guardar o aparelho.
A série de imprevistos começou logo na entrada do local de prova, quando percebeu que havia esquecido o documento de identidade e tentou acessar uma versão digital pelo aplicativo do governo, sem sucesso.
“Deu tudo certo para dar errado”, brincou Maria Eduarda, em frente a Unic (Universidade de Cuiabá), um dos locais de prova do exame na cidade.
Após finalmente conseguir entrar, ela colocou o celular em um saco plástico, como exigido, mas esqueceu de desligar na primeira tentativa, precisando abrir o envelope para corrigir o erro. Mesmo assim, no meio da prova, o aparelho tocou, e ela foi chamada pela coordenação e informada sobre a eliminação.
A jovem chegou a iniciar a redação e completar 22 questões antes do incidente.
“O tema da redação era bom, não exigia conhecimento especializado, era mais geral, tranquilo”, comentou.
Apesar do desfecho, Maria Eduarda afirma que tentará novamente no próximo ano, agora com mais experiência sobre os detalhes e regras do exame.
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