Trump e Kamala transmitem mensagens diferentes no último final de semana pré-eleição


Kamala Harris e Donald Trump passaram por estados-pêndulo — aqueles que decidirão a eleição nos EUA — no último final de semana antes do dia oficial de votação, marcado para 5 de novembro.

No Michigan, a vice-presidente dos Estados Unidos incentivou as pessoas a votarem e destacou que sua campanha tem “impulso” nessa reta final.

“Temos o impulso porque nossa campanha está explorando as ambições, as aspirações e os sonhos do povo americano, porque estamos otimistas e animados sobre o que podemos fazer juntos e porque sabemos que é hora de uma nova geração de liderança na América”, pontuou.

Kamala terminou a passagem pelo estado em East Lansing, onde fica a Universidade Michigan State, em um auditório lotado com jovens, já que sua campanha espera conquistar o voto desse grupo para impulsioná-la.

Antes disso, a vice-presidente foi a Detroit, onde discursou para uma congregação em uma igreja, focando na unidade e na necessidade de agir a serviço da democracia no país.

Ela também publicou um vídeo nas redes sociais informando que votou pelo correio, novamente incentivando o comparecimento às urnas.

Trump diz que “não deveria ter deixado” a Casa Branca

O ex-presidente começou o dia em Lititz, na Pensilvânia, onde disse que “não deveria ter deixado” a Casa Branca depois de ter perdido a eleição de 2020, — ele ainda não admitiu a derrota para Joe Biden naquele ano.

O republicano também afirmou que não se importaria se alguém tivesse que atirar nas “fake news” para conseguir atingi-lo, apontando para o grupo de repórteres no evento.

“Eu tenho um pedaço de vidro aqui… Eu tenho esse pedaço de vidro aqui”, comentou, então gesticulando em direção à área onde a imprensa estava reunida, ressaltando: “Mas tudo o que temos aqui são notícias falsas”.

“Para me pegar, alguém teria que atirar nas notícias falsas, e não me importo tanto”, concluiu.

Mais tarde, a campanha de Trump alegou que ele estava “cuidando do bem-estar” dos jornalistas.

“A declaração do presidente sobre a colocação de vidro protetor não tem nada a ver com a mídia sendo prejudicada, ou qualquer outra coisa. Era sobre ameaças contra ele que foram estimuladas pela retórica perigosa dos democratas”, comentaram.

“Na verdade, o presidente Trump estava afirmando que a mídia estava em perigo, pois eles o estavam protegendo e, portanto, estavam em grande perigo, e deveriam ter um escudo protetor de vidro também”, adicionaram.

CNN Brasil terá supercobertura ao vivo

A CNN Brasil vai realizar uma supercobertura da disputa entre Kamala Harris e Donald Trump pela Casa Branca nas eleições americanas, que acontecem na terça-feira, dia 5 de novembro.

Em conexão direta com a matriz americana da CNN, a cobertura terá início com dois dias de antecedência, a partir do dia 3, na programação especial “América Decide”.

No dia das eleições, o assunto tomará as 24 horas do dia da CNN Brasil, por meio de uma supercobertura nos jornais diários, contando especialmente com a grandiosa estrutura da matriz e com tradução simultânea de alta agilidade.

EUA: por que os partidos são representados por burros e elefantes?



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