Tráfico de cocaína torna moradores de MS alvos da Polícia Federal


O combate ao tráfico de cocaína por meio de Mato Grosso do Sul é o objetivo de operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta terça-feira (12), denominada como “Pó de Serra”. Mandados de busca e apreensão e prisão preventiva estão sendo cumpridos aqui no estado e também no Paraná.

Policial federal mexendo em cofre e lancha apreendida em operação contra o tráfico de cocaína (Foto: Divulgação)

Os mandados foram esplêndidos pela Justiça paranaense, por meio da 1ª Vara Federal de Guaíra/PR. Ao todo, são 36 de busca e apreensão e 27 de prisão preventiva. 

Em Mato Grosso do Sul, os alvos são de Amambai, Naviraí e Mundo Novo. No estado de origem das investigações, mandados são cumpridos em Umuarama, Guaíra, Maringá e Rolândia.

Até o momento, foram apreendidos cofre, dinheiro, uma lancha, entre outros itens e materiais.

Tráfico de cocaína

Conforme a PF, a investigação teve início no final de 2023, a partir da prisão em flagrante de um casal transportando 53 kg da droga, em Guaíra. O destino dos entorpecentes seria a cidade de Umuarama. 

Durante a apuração, foi possível vincular 11 flagrantes de tráfico de drogas à atuação deste grupo criminoso, sendo apreendida, no total, quase 1 tonelada de cocaína, A suspeita é de que, desde 2020, o grupo tenha transportado mais de 20 toneladas da droga.

As investigações permitiram a polícia identificar que, normalmente, os motoristas carregavam a droga em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e desciam até a região de Katueté – também no país vizinho -, por uma rodovia brasileira que corta as cidades de Amambai, Tacuru e Sete Quedas, aqui em MS. 

O destino da droga incluía diversas cidades, dentre elas: Umuarama, Maringá e Curitiba, assim como cidades localizadas em Santa Catarina, como Balneário Camboriú, Itajaí e Joinville.

No transporte da droga o grupo utilizava homens e mulheres, simulando um casal, com a finalidade de dissimular o real motivo da viagem em caso de abordagens policiais ocorridas no trajeto.

Com o objetivo de descapitalizar o grupo investigado, foi determinado o sequestro de bens móveis e imóveis, além do bloqueio de contas no valor de até R$ 389 milhões, vinculadas a 31 investigados.

Os alvos deverão responder pela prática de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa. Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 55 anos de prisão.





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