Durante a última expedição no Pantanal da Nhecolândia, o Projeto Tatu-canastra capturou o 44º tatu-canastra desde o início de suas atividades, em 2010. Esses animais, conhecidos por serem os maiores representantes da espécie, são raramente avistados em seu habitat natural.
No vídeo divulgado nas redes sociais da equipe, o biólogo Gabriel Massocato, coordenador do projeto, detalhou os exames realizados no tatu capturado e explicou os próximos passos no monitoramento do animal.
Segundo Massocato, a captura tem como objetivo a coleta de dados para pesquisas sobre a espécie, cuja saúde e comportamento eram pouco conhecidos até recentemente.
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Após a realização dos exames, o tatu-canastra foi equipado com um transmissor de GPS, que permitirá à equipe acompanhar seus movimentos.
O monitoramento é feito durante 15 dias por mês, e, anualmente, o animal é recapturado para novos exames médicos e avaliação de saúde.
Durante os procedimentos, o tatu é anestesiado para garantir a segurança da equipe e do próprio animal.
Após a conclusão, ele é devolvido ao seu habitat, contribuindo para o avanço das pesquisas sobre essa espécie emblemática e ameaçada.