Ah, os anos 2000! Uma época em que a internet discada fazia a gente esperar mais do que um gol do nosso time do coração para carregar uma página, e os jogos de botão de mesa eram a verdadeira arena de gladiadores da infância.
Se você também é dessa época, com certeza se lembra das tardes ensolaradas, dos gritos de “gol!” e das disputas acirradas entre amigos, usando aqueles botões de camisa que, convenhamos, eram mais do que simples brinquedos, eram atletas em miniatura!
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E falando em lembranças nostálgicas, o biólogo por formação e barbeiro por profissão, Sandro Marcio Rocha da Silva, divide o tempo entre as tesouras e os botões!
Sandro, que também é um verdadeiro artista dos jogos de botão, dedica boa parte do seu tempo a fabricar esses pequenos campeões que, além de reavivar boas memórias, fazem parte de sua coleção particular.
Ele não é só um barbeiro, mas um verdadeiro escultor de memórias!
“Todo trabalho é manual, compro os materiais fora e faço eles em casa. No meu tempo ocioso, eu queria fazer algo que eu gostasse”, revela Sandro com um sorriso que poderia ser um gol de placa.
Ele começou nessa jornada com uma simples compra pela internet e, a partir daí, a mágica aconteceu.
“Comecei a fabricar as artes. Eu já fiz vários times, o pessoal arrisca chutar que eu já fiz mais de dois mil times do mundo inteiro!”
Isso mesmo, mais de dois mil! É como se ele tivesse uma seleção global de botões na prateleira!
Quando perguntamos qual foi o primeiro time que ele fez, Sandro não hesita: “Operário!” E a paixão pelo time é tão forte que ele até jogou no juvenil do Operário.
“A gente acaba pegando amor pelo time, né? Mas me lembro bem que foi o Operário e na sequência o Comercial.”
Jogo
O jogo de botão é mais do que um passatempo; é uma tradição que remete às brincadeiras populares do Brasil. Com botões de camisa em vez de jogadores milionários, as partidas se tornam verdadeiros desafios de estratégia e habilidade.
É uma forma de arte que encanta crianças e adultos, evocando a nostalgia e a cultura esportiva que todos nós amamos.
Contribuiu com a reportagem José Aparecido.