Autoridades brasileiras na COP29 repercutem explosões em Brasília


A comitiva brasileira no Azerbaijão, que participa da COP29 na capital Baku, comentou na manhã desta quinta-feira (14) as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, que ocorreram na noite de quarta-feira (13).

Em entrevista, o vice-presidente Geraldo Alckmin, chamou o caso de atentado. “Triste e grave, pela perda de uma vida e por ser um atentado a uma instituição de poder da república”. 

Alckmin, que preside a comitiva durante a viagem, disse ainda que as explosões devem “ser apuradas com extremos rigor e urgência”.

Sobre a reunião do G20, que acontece no Rio de Janeiro, a partir da próxima segunda-feira (18), o vice-presidente declarou que o ocorrido não irá comprometer a realização da cúpula.

 “O aparelho de segurança está preparado e funcionará bem”.

O governador do Espiríto Santo, Renato Casagrande, que também participou da cúpula, destacou as consequências para o país. 

“Às vésperas do G20, não é bom para a imagem do Brasil. Precisamos compreender que temos de parar com essa disputa insana e permanente e com esse nível de agressão”, afirmou.

Para Casagrande, o incidente “está fora de sintonia com aquilo que temos construído para a imagem do nosso país”. 

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O ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rego, expressou preocupação com a divisão política “a polarização sempre foi ruim, muito drástica, muito pecaminosa para o Brasil. Leva  mudança de sentimentos. Faz famílias se dividirem”.

Vital também afirmou a necessidade de uma investigação para determinar se o responsável agiu sozinho. 

“Quando você tem um lobo solitário, você não sabe quantos lobos ou quanto da alcateia tem por trás disso. Você não sabe se esse lobo solitário agiu sozinho ou agiu sob influência. Cabe a polícia federal e aos órgãos anti terror definirem essa culpabilidade. Esse grau de ataque”, declarou.

O governador do Pará, Helder Barbalho, estado onde ocorrerá a próxima edição da COP, também expressou preocupação com a polarização política.

“O Brasil deve reafirmar a força da democracia e virar a página desses capítulos lamentáveis”.



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