12 livros com protagonismo negro para ler no feriado

Livros com protagonismo negro


O Dia da Consciência Negra é comemorado no calendário oficial desde 2011. No entanto, a data, que homenageia Zumbi dos Palmares, tornou-se feriado nacional apenas em 2023, após aprovação pelo Congresso Nacional.

Livros com protagonismo negro

Escolhida para celebrar Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, a data rememora sua morte, ocorrida em 20 de novembro de 1695.

O dia 20 de novembro serve como um momento para relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão resultante da escravidão e oferece uma oportunidade de discutir o racismo presente na sociedade brasileira.

Com o primeiro feriado oficial em 2024, confira abaixo algumas sugestões de livros com protagonismo negro que são importantes para ler no dia de folga:

O Avesso da Pele (Jeferson Tenório, 2020)

o AVESSO DA PELO

O romance narra a história de Pedro, que, após a morte do pai, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Através de uma narrativa sensível e, por vezes, brutal, Jeferson Tenório revela um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido.

País sem Chapéu (Yanick Lahens, 2011)

PAIS SEM CHAPEU

O escritor retorna ao Haiti após vinte anos de exílio e enfrenta o desafio de narrar sua experiência. Com uma narrativa rica em detalhes e uma perspectiva multifacetada, expõe sua jornada pelas ruas de Porto Príncipe e, eventualmente, visita o mundo dos mortos e dos deuses vodu — o “País sem chapéu”.

Oração para Desaparecer (Carolina de Jesus, 2020)

ORACAO PARA DESAPARECER

A história de Cida, uma mulher sem identidade nem memória, que reconstrói sua vida em um lugar desconhecido. Em meio a essa reconstrução, personagens como Jorge e Joana se entrelaçam, criando uma trama de amor, magia e ancestralidade.

Memphis (Tara M. Stringfellow, 2021)

MEMPHIS

A história de três gerações de mulheres negras em Memphis, que transmitem suas esperanças, sonhos, casos de amor e a dor que passam de uma geração a outra. Um relato sobre como a resiliência, a esperança e a mágoa podem moldar vidas ao longo do tempo.

Torto Arado (Itamar Vieira Júnior, 2018)

TORTO ARADO

Vencedor do Prêmio Leya, este romance conta a história de Bibiana e Belonísia, irmãs que encontram uma faca misteriosa e vivem um acidente que as liga para sempre. A obra trata da vida e da morte, do combate e da redenção no sertão baiano.

A Mulher de Pés Descalços (Scholastique Mukasonga, 2008)

A MULHER DE PES DESCALCOS

Ambientada no conflito étnico entre tutsis e hutus em Ruanda, a obra narra a vida cotidiana de uma família no interior do país, entre sobrevivência, lutas e os sonhos da jovem narradora de estudar. Um olhar sensível sobre a violência e dor do genocídio.

Sula (Toni Morrison, 1973)

SULA

Uma obra marcante sobre a amizade entre Nel e Sula, duas mulheres que crescem no meio-oeste dos Estados Unidos, lidando com as pressões sociais sobre o desejo feminino e os segredos compartilhados na infância.

Água de Barrela (Eliana Alves Cruz, 2019)

AGUA DE BARRELA

Neste romance, mulheres negras que trabalham nas casas das patroas e sinhás brancas lutam pela sobrevivência e pela dignidade em quase trezentos anos de história, desde a época colonial até o início do século XX. A obra examina suas experiências de exploração, miséria e resiliência.

Aqui Estão os Sonhadores (Mona Awad, 2022)

AQUI ESTAO OS SONHADORES

A história de uma família de imigrantes camaroneses em busca do sonho americano e de um casal novaiorquino vivendo sob a aparência de uma vida luxuosa. Quando os destinos de Jonga e dos Edwards se cruzam, a obra explora as desigualdades sociais e os laços inesperados.

Sonhos em Tempo de Guerra (Ngũgĩ wa Thiong’o, 2019)

sONHO EM TEMPO DE GUERRA

Este primeiro volume de memórias de Ngũgĩ wa Thiong’o revisita sua infância no Quênia durante a ocupação britânica. O autor narra com sensibilidade as mudanças sociais e políticas que marcaram sua vida e seu país.

Pesado (Kiese Laymon, 2018)

PESADO

Com uma escrita visceral, Laymon descreve sua vida com dor, ginga e subversões da língua. A obra reflete sobre a infância, as relações familiares e as tensões sociais, sendo uma das mais sinceras e intensas confissões literárias.

Olhos d’Água (Conceição Evaristo, 2019)

oLHOS DAGUA

Em uma série de contos, Evaristo aborda a vida de mulheres afro-brasileiras em situações de pobreza e violência urbana. A autora apresenta personagens como Ana Davenga e Cida, que se entrelaçam de forma poética, refletindo sobre a realidade das mulheres negras no Brasil.





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