Pelo menos 20 mil manifestantes pró-palestinos foram até o centro de Londres neste sábado (30) para pedir um cessar-fogo e o fim da guerra na Faixa de Gaza.
Durante a marcha, um pequeno grupo de manifestantes pró-Israel também esteve presente. Eles agitaram bandeiras israelenses e cantaram, enquanto a polícia criava uma barreira entre os dois grupos.
Esses protestos ocorrem após o cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, gerando esperanças, mas também preocupações sobre como essa próxima fase da guerra pode se desenvolver para os moradores de Gaza.
Os líderes do Hamas devem chegar ao Cairo neste sábado (30) para negociações de cessar-fogo com autoridades egípcias. O objetivo é tentar explorar maneiras para se chegar a um acordo que possa garantir a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças. A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.
