O chefe do exército da Coreia do Sul, que serviu brevemente como comandante da lei marcial, apresenta pedido de renúncia, informou a agência de notícias Yonhap nesta quinta-feira (5).
Esse é mais um episódio da série de renúncias que vêm acontecendo no governo do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, desde que decretou lei marcial no país, na última terça-feira (3).
O decreto foi anunciado em um discurso sem aviso transmitido ao vivo no canal YTN na terça-feira (3).
Horas depois, o Parlamento votou para bloquear o decreto, mas ainda não está certo o que acontecerá.
Yoon disse que não tinha escolha a não ser adotar a medida, a fim de salvaguardar a ordem livre e constitucional, afirmando que os partidos da oposição tornaram o processo parlamentar refém para lançar o país em uma crise.
Também justificou a decisão como essencial para proteger as liberdades e a segurança do povo, garantir a sustentabilidade do país e passar uma nação estável para as gerações futuras.
“Declaro a lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças anti-Estado norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a ordem constitucional livre”, pontuou o presidente.
Desde o veto o país tem enfrentado inúmeros protestos, renúncias no governo e pedidos de impeachment de Yoon.