O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi eleito “Pessoa do Ano” pela revista Time. Essa é a segunda vez que a honra é concedida a ele.
A revista cita o renascimento político de Trump na história americana, destacando as investigações contra ele e a tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia. “Ele derrotou não um, mas dois oponentes democratas, conquistou todos os sete estados-pêndulo e se tornou o primeiro republicano a vencer o voto popular em 20 anos”, afirma o texto.
A primeira vez que o republicano foi escolhido foi em 2016, após sua inesperada ascensão à presidência. Desta vez, a revelação coroa um retorno notável e um ressurgimento à política americana.
O presidente eleito diz que tem um nome para o retorno. “Eu a chamei de 72 Dias de Fúria”, disse ele à revista. “Nós tocamos no nervo do país. O país estava bravo”, acrescentou.
Para comemorar a revelação da capa da revista de 2024, Trump tocará o sino de abertura da Bolsa de Valores de Nova York, disse à CNN uma fonte familiarizada com o assunto.
Apesar da circulação cada vez menor da revista, a “Pessoa do Ano” da Time continua sendo uma referência cultural anual, e a escolha tornou-se uma espécie de obsessão para Trump ao longo dos anos. Uma capa da Time nomeando-o “Pessoa do Ano” em 2009 foi pendurada em vários de seus clubes de golfe, informou o The Washington Post quase uma década depois, embora nenhuma edição desse tipo tenha sido impressa.
Em sua conta no X, antigo Twitter, Trump opinava regularmente sobre a seleção anual e ampliava os boatos de que deveria ser ele. Ele criticou a revista em 2011 por escolher “The Protester” em uma homenagem às revoluções que estouravam no mundo árabe e ao movimento Occupy nos EUA.
Um ano depois, ele disse que a Time “perdeu toda a credibilidade” porque não conseguiu listá-lo entre as 100 pessoas mais influentes do ano. Trump também reclamou especialmente quando Taylor Swift venceu em 2023.
Ele sempre focou no poder que a estrela pop exerce e postou “Eu odeio Taylor Swift” nas redes sociais este ano, depois que ela apoiou a vice-presidente Kamala Harris.