Em 2023, 61,4% da população brasileira tinha obesidade, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O percentual é o maior desde 2006, quando a pasta deu início ao monitoramento. Apenas nos últimos 10 anos, a proporção de pessoas com excesso de peso cresceu 10,6 pontos percentuais.
A obesidade é amplamente reconhecida com problema de saúde pública de relevância global; classificada como doença crônica não transmissível (DCNT), segundo a pasta. No Brasil, a condição é mais cometida por homens (63,4%) e na faixa etária entre 45 e 54 anos de idade.
A região Sudeste registrou a maior concentração de pessoas com excesso de peso, com cerca de 63%. Na sequência estão Norte (61,3%), Sul (60,7%), Nordeste (59,6%) e Centro-Oeste (59,5%). Veja o ranking das capitais:
- Rio de Janeiro (65,2%)
- Manaus (63,5%)
- Belém (63,4%)
- Fortaleza (63,3%)
- São Paulo (63%)
- Aracaju (62,9%)
- Campo Grande (62,8%)
- Porto Alegre (62,4%)
- Macapá (61,9%)
- Salvador (61,7%)
- Cuiabá (61,6%)
- Natal (61,2%)
- Rio Branco (60,6%)
- Brasília (60,3%)
- Curitiba (60,3%)
- Recife (60%)
- Boa Vista (58%)
- Belo Horizonte (57,9%)
- Maceió (57,7%)
- João Pessoa (57,6%)
- Florianópolis (56,8%)
- Vitória (56,1%)
- Porto Velho (55,7%)
- Goiânia (55%)
- São Luís (51,9%)
- Palmas (50,4%)
- Teresina (50%)
O Ministério da Saúde destaca que a obesidade em crianças e adolescentes é um problema grave, que ocasiona repercussões deletérias importantes em crianças, adolescentes, jovens e adultos. Um dos riscos é sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS), com altos custos relacionados ao tratamento do agravo e de suas complicações.
Um estudo mostrou que metade dos brasileiros adultos (48%) terá obesidade e mais 27% terão sobrepeso até 2044, conforme alerta um novo estudo apresentado no Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO) 2024.
O ano de 2022 não teve os dados disponibilizados pela pasta.