Os Houthis, do Iêmen, disseram nesta segunda-feira (16) que dispararam um míssil balístico contra um alvo militar em Jaffa, uma cidade no centro de Israel.
Yahya Sarea, porta-voz militar do grupo, declarou em um comunicado televisionado que a operação “alcançou com sucesso os objetivos”.
O Exército de Israel disse que sirenes soaram em todo o centro de Israel nesta segunda, depois que um míssil foi disparado do Iêmen – e abatido antes de entrar em Israel.
O grupo apoiado pelo Irã tem disparado, repetidamente, drones e mísseis contra Israel, no que descreve como “atos de solidariedade” com os palestinos em Gaza.
Entenda os conflitos envolvendo Israel
No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
*Com informações da CNN
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