Indícios de fraude em concurso levam vereador à prisão; entenda


O presidente da Câmara Municipal de General Carneiro, Janderson Lauro (PL), foi preso nesta sexta-feira (20) durante a Operação Aletheia, que apura fraudes em concursos públicos e corrupção passiva.

A investigação revelou um esquema para beneficiar servidores já empregados na Câmara, com resultados manipulados em troca de apoio político.

Além de Lauro, o assessor jurídico e o tesoureiro da Câmara, junto com outros dois suspeitos, também foram detidos.

O presidente da câmara foi preso durante operação que investiga fraudes em concurso público. (Foto: Reprodução)

Ao todo, foram cumpridos 5 mandados de prisão preventiva; 5 mandados de busca e apreensão; 5 ordens de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico; 5 ordens de sequestro de contas bancárias; 2 suspensões de atividades empresariais; 2 medidas cautelares suspendendo atos de convocação, nomeação e posse de candidatos do concurso.

Além de General Carneiro, as ordens judiciais foram cumpridas em Barra do Garças, Lambari d’Oeste, Rio Branco, Cáceres e Cuiabá.

Início das investigações

As investigações começaram após denúncias em Barra do Garças apontarem irregularidades em um concurso público organizado por uma empresa contratada sem licitação por R$ 32 mil. 

A empresa fazia parte de um grupo econômico suspeito, que simulava concorrência em licitações para concursos em diversas cidades de Mato Grosso, causando prejuízos milionários.

Conexões suspeitas

Documentos apreendidos indicam que dois candidatos aprovados em cargos de destaque tinham vínculos diretos com a gestão da Câmara. Além disso, a presidente da comissão do concurso foi identificada como tendo conflitos de interesse com um dos aprovados, reforçando os indícios de fraude.

De acordo com a polícia, o esquema envolvia reuniões entre os membros da Câmara e representantes da empresa contratada para beneficiar servidores já empregados, em troca de apoio político. 

Na época da homologação do concurso, denúncias foram feitas, indicando a manipulação nos resultados.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos. 

O nome da operação faz menção ao termo grego Aletheia significa “verdade”. 

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