“Bunker” em terra indígena impressiona policiais


Uma operação da Polícia Federal na Terra Indígena Sararé, localizada na região oeste de Mato Grosso, revelou um “bunker” subterrâneo impressionante, com mais de 20 metros de profundidade e espaço suficiente para esconder até três retroescavadeiras. Veja o vídeo:

A estrutura, construída com troncos de madeira no teto para evitar desabamentos, chamou a atenção até mesmo de policiais experientes.

Admirado com a estrutura, o policial afirma: “P… que pariu, gurizada! Olha o tamanho disso! Olha como é feito! É um bunker! É um bunker de escavadeira. Olha o tamanho disso, dá uns 20 metros. Cê é doido! Imenso, esconde uma, duas, três máquinas, aqui tranquilo”.

A engenhosidade dos criminosos visava esconder maquinários pesados usados no garimpo ilegal, dificultando a fiscalização e garantindo a continuidade das atividades ilícitas na região.

Operação da Polícia Federal na Terra Indígena Sararé

Operação de combate ao garimpo ilegal

A operação, que durou três dias, contou com a participação da PRF, Funai, Ibama, Gefron, Bope, Ciopaer e Força Tática.

Foram inutilizadas 14 escavadeiras hidráulicas, dois tratores, dois caminhões e cinco motos, além de outros equipamentos usados na extração ilegal de ouro.

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Terra Indígena Sararé e alvo de operação da Polícia Federal

Durante as ações, sete pessoas foram presas em flagrante e autuadas pelos crimes ambientais. Além disso, um mandado de prisão foi cumprido no local.

Em paralelo, as forças de segurança realizaram 48 horas de bloqueios em pontos estratégicos, o que resultou na apreensão de 163 gramas de ouro, três armas de fogo, uma motosserra e um motor estacionário.

Estrutura impressionante

O “bunker” descoberto durante a operação foi descrito como uma estrutura escavada no subsolo e reforçada com troncos de madeira para evitar desmoronamentos.

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Maquinários apreendidos na operação da Polícia Federal

O local possuía espaço suficiente para abrigar maquinários pesados, sendo uma prova do planejamento e da organização dos criminosos. Além de esconder os equipamentos, acredita-se que o espaço servia como abrigo temporário para os garimpeiros durante a fiscalização.

Com as prisões já realizadas, a Polícia Federal segue investigando a participação de outros envolvidos na operação de garimpo ilegal.

O foco agora é identificar os financiadores e operadores do esquema, com o objetivo de desarticular toda a cadeia de extração ilegal. O Ibama multou os envolvidos e continuará monitorando a área para evitar novas invasões e a retomada das atividades.



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