Kremlin diz que notícias sobre pedido de divórcio de esposa de Assad são falsas


O Kremlin rejeitou nesta segunda-feira (23) relatos da mídia turca que sugeriam que Asma al-Assad, esposa do ex-presidente sírio Bashar al-Assad, nascida no Reino Unido, queria se divorciar e deixar a Rússia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também rejeitou os relatos turcos que afirmavam que Assad estava confinada em Moscou e que seus bens haviam sido congelados.

Quando questionado em uma teleconferência se os relatos correspondiam à realidade, Peskov respondeu: “Não, não correspondem à realidade.”

Mídias turcas e árabes informaram no domingo que Asma al-Assad havia pedido o divórcio na Rússia, onde a família Assad obteve asilo neste mês, após os rebeldes tomarem o controle de Damasco com uma rápida ofensiva.

Entenda o conflito na Síria

O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.



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