Morreu nesse domingo (5), Antônio Medina, de 59 anos, morador que foi internado após passar mal ao identificar o corpo do enteado, Henrique Peña, de 47, encontrado morto no Córrego Lagoa, na tarde de sexta-feira (3), no Jardim Tijuca, em Campo Grande.
Antônio estava internado no Hospital Regional e teve morte cerebral na tarde deste domingo, segundo a sobrinha da vítima, Fátima Ruiz Dias. Diante do falecimento, os familiares consentiram em doar todos os órgãos de Antônio.
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Padrasto tem parada cardíaca e desaba ao ver enteado morto em Campo Grande
A retirada dos órgãos foi realizada nesta manhã, conforme relatou Fátima. O local e o horário do sepultamento de Antônio ainda não foram definidos.
Natural de Porto Murtinho, Antônio morava na capital sul-mato-grossense há cerca de 4 anos, onde conheceu a esposa, mãe de Henrique. O rapaz foi sepultado no sábado (4).
Na terra natal, ele também deixa tios, sobrinhos e demais parentes. Todos foram pegos de surpresa com a partida precoce de Antônio. “Meu tio era tão forte, alegre, um cara trabalhador. Nunca imaginei perdê-lo tão rápido”, compartilhou a sobrinha.
Fatalidade
O corpo de Henrique foi encontrado por crianças que brincavam à margem do Córrego Lagoa, no cruzamento das ruas Nasri Siufi com a Cachoeira do Campo. A vítima apresentava hemorragia nos olhos e na boca e estava com a face vermelha, o que chamou atenção da equipe da Polícia Civil que atendeu a ocorrência. A causa da morte de Henrique ainda é desconhecida.
Ao ver o corpo do enteado sendo retirado da área de mata, o padrasto passou mal. Os bombeiros realizaram massagem cardíaca no morador por cerca de meia hora até conseguirem reanimá-lo. Em seguida, ele foi encaminhado inconsciente para o Hospital Regional de Campo Grande, onde faleceu dois dias depois.