O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) arquivou a investigação policial resultado da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. Entre os investigados estava Nivaldo Batista Lima, conhecido como Gusttavo Lima, que teve um mandado de prisão expedido em setembro do ano passado.
A decisão de arquivamento do processo foi proferida nesta quinta-feira (9), pela 12ª Vara Criminal da Capital do TJPE, de acordo com requerimento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Segundo o documento, não há elementos suficientes que justifiquem o oferecimento de denúncia
Além, do cantor, a medida foi em favor de José André da Rocha Neto, Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, Thiago Lima Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha.
A Justiça ainda determinou o levantamento de todas as medidas cautelares contra os indiciados. Na época, além de prisão, foi determinado o indiciamento do cantor e a suspensão do seu passaporte.
Na investigação, Gusttavo teve uma aeronave apreendida, registrada em nome de sua empresa Balada Eventos e Produções LTDA. Segundo os investigadores, a organização criminosa sob investigação teria movimentado aproximadamente R$ 3 bilhões provenientes de atividades ilícitas.
O cantor era apontado como ocultar quase R$ 10 milhões ligados a jogos ilegais. O pedido de prisão foi revogado dias depois.