Bolo envenenado: polícia quer saber “o que tem” no sangue de marido e filho

CNN Brasil


Mais um capitulo das investigações sobre o bolo envenenado em Torres (RS) está em andamento no Instituto Geral de Perícia (IGP) do Rio Grande do Sul, que agora está analisando materiais genéticos de três familiares da suspeita dos crimes, que envolve envenenamentos por arsênio.

A Polícia Civil ampliou o escopo das investigações e solicitou a coleta de sangue do marido e do filho de Deise Moura dos Anjos, principal suspeita do crime.

A medida visa apurar a possível presença de arsênio no organismo de Diego Silva dos Anjos, filho de Zeli dos Anjos e marido de Deise, e no filho do casal. As amostras foram coletadas no Posto Médico Legal de Osório (RS) e encaminhadas para análise no IGP. De acordo com apuração da CNN, a terceira coleta seria de Zeli.

Deise está presa temporariamente desde o dia 5 de janeiro por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio. Ela é suspeita de ter envenenado um bolo com arsênio, que matou três mulheres e deixou outras duas pessoas internadas, incluindo sua sogra, Zeli dos Anjos, na véspera de Natal de 2024.

Sobre o caso

A investigação, nomeada “Operação Acqua Toffana”, aponta que Deise teria um histórico de desavenças familiares e que a sogra seria seu principal alvo.

A polícia já confirmou que o sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, também foi morto por envenenamento por arsênio, três meses antes do incidente com o bolo. O veneno foi encontrado em amostras de leite em pó.

Após a confirmação da morte de Paulo Luiz por envenenamento, a polícia passou a investigar se Deise cometeu outros crimes semelhantes.

Entenda como ela manipulou família para esconder crimes

Mensagens recuperadas do celular de Deise revelam que ela pesquisou sobre arsênio na internet antes dos crimes e que tentou encobrir seus rastros, manipulando a família. Ela tentou cremar corpo de sogro para esconder vestígios do crime, diz a polícia.

A polícia acredita que Deise possa ter tentado envenenar outras pessoas além das vítimas do bolo com arsênio e do sogro. O delegado responsável pelo caso, Marcos Veloso, afirmou que todas as mortes por intoxicação no círculo de convivência de Deise serão investigadas.

Quem é quem na história

A aparente tranquilidade de uma confraternização familiar foi interrompida por um crime que chocou o país. O que era para ser um encontro festivo na véspera de Natal de 2024 transformou-se em uma tragédia com a ingestão de um bolo envenenado, resultando na morte de três pessoas e deixando outras duas hospitalizadas.

Linha do tempo mostra quem é quem na tragédia familiar rodeada de intrigas no RS



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