TJMT investiga se mulher que tentou interditar restaurante em Cuiabá é mesmo juíza


Uma mulher afirmou ser juíza e tentou interditar um restaurante em Cuiabá, a na noite de sábado (20). Em nota, o TJMT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) confirmou a instauração de um Pedido de Providências para apurar as denúncias.

A investigação, segundo a Corregedoria, tramita em sigilo para garantir a imparcialidade e a transparência do processo.

Mulher que afirmou se juíza chegou ao local acompanhada da polícia. (Foto: Reprodução)

De acordo com o proprietário do restaurante, André Pagnoncelli, a mulher, que se identificou como juíza, teria acionado a polícia para interromper as atividades do estabelecimento, alegando perturbação do sossego.

O caso, que ganhou repercussão após André gravar um vídeo e expor a situação nas redes sociais.

Ao Primeira Página, André explica que prestou queixa contra a suposta juíza.

“Não fui atrás disso, eu apenas postei aquele vídeo de indignação no dia pela forma que as coisas foram conduzidas. Fiscalizaram tudo e está tudo correto, mas isso atrapalha funcionamento do bar. Então, foi uma indignação de um empresário, na verdade, com relação ao abuso.”

Entenda o caso

No vídeo publicado em suas redes sociais, André relatou que a suposta magistrada chegou ao local acompanhada de várias viaturas policiais, por volta das 20h30 de sábado, exigindo o encerramento imediato da atividade e fazendo ameaças de multas e prisões.

“Ela não tinha nenhum mandado, nem outra ordem judicial, nada. Apenas sua autoridade de juíza”, afirmou o empresário.

Além da polícia, bombeiros e equipes da prefeitura também foram acionados para o local.

Leia a nota da Corregedoria na íntegra:
“Nesta segunda-feira (20), a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, instaurou um Pedido de Providências para apurar denúncia encaminha ao Órgão sobre uma possível interferência de uma magistrada em relação ao funcionamento do estabelecimento comercial, localizado no Bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.

O procedimento tem como objetivo verificar se o caso envolve, de fato, uma magistrada, identificar a pessoa mencionada e analisar as circunstâncias e a legalidade do ocorrido. A Corregedoria destaca que a investigação tramita de forma sigilosa, em conformidade com as normas legais aplicáveis, para resguardar as partes envolvidas e garantir a condução adequada do processo.

A Corregedoria reforça seu compromisso com a imparcialidade e a transparência na apuração dos fatos, assegurando que todas as medidas cabíveis serão adotadas conforme os trâmites legais.”

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