Em uma semana, 99 afirma ter feito 200 mil viagens de mototáxi em SP

CNN Brasil


Em meio ao impasse com a Prefeitura de São Paulo, a empresa de transporte por aplicativo 99 informou nesta terça-feira (21) que ultrapassou a marca de 200 mil viagens de mototáxi na capital paulista desde a última terça-feira (14), quando iniciou o serviço.  

O 99Moto ainda opera fora do centro expandido de São Paulo e, segundo a empresa, tem sido usado principalmente por moradores da periferia.

Ainda conforme a empresa, os bairros com maior deslocamento nesse período inicial foram: 

  • Capão Redondo 
  • Itaquera 
  • Tucuruvi. 
  • Jabaquara 
  • Tatuapé 
  • Itaim Paulista 
  • Santana 
  • Santo Amar 
  • Vila Sônia 
  • Grajaú 

Do total de usuários, 58% são mulheres e a faixa etária mais significativa é entre 25 e 34 anos. Segundo o levantamento, as viagens de 99Moto na capital paulista tiveram percurso médio de 6 quilômetros e duração de 13 minutos, em média. 

Nesta terça-feira, a empresa divulgou que a modalidade de transporte em São Paulo beneficiou mais de 15 mil motociclistas parceiros, que tiveram um ganho total de R$ 2,5 milhões.

O valor médio por viagem na primeira semana ficou acima de R$ 12. “Os paulistanos enxergaram as vantagens deste serviço, que já favoreceu 40 milhões de passageiros em mais de 3.300 cidades no Brasil”, afirma Fabrício Ribeiro, diretor de Operações da 99. 

Queda de braço na Justiça  

Na última segunda-feira (20), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), negou o pedido da 99 de suspensão das apreensões das motociclistas usadas para viagens por aplicativo.  

A Prefeitura de São Paulo considera o serviço ilegal, devido a vigência do decreto n. 62.144/2023, que não autoriza o transporte remunerado de passageiros por motocicletas com uso de aplicativos.      

A administração municipal passou a apreender veículos envolvidos no serviço e ainda pediu, na última semana, que a Justiça multe a empresa em R$ 1 milhão por dia de desobediência ao decreto municipal. 

A 99 entende que o decreto é considerado ilegal e inconstitucional e se ampara na lei federal 12.009 de 2009. 

A empresa afirma que opera em mais de 3.300 cidades, que 40 milhões de brasileiros usaram o serviço por moto oferecido e que, em 2024, apenas 0,003% das corridas por motociclistas registraram acidentes de trânsito.



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