Dezenas de milhares de pessoas protestam contra extrema direita na Alemanha

CNN Brasil


Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra a ascensão da extrema direita no Portão de Brandemburgo, em Berlim, na noite deste sábado (25), no horário local. Eleições estão marcadas para o mês que vem no país europeu.

Os organizadores do “Fridays for Future” disseram que cerca de 100 mil pessoas estavam presentes, enquanto a polícia de Berlim estimou o número de participantes em 60 mil.

A manifestação coincidiu com o evento de lançamento de campanha do partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) na cidade de Halle, e menos de um mês antes dos alemães elegerem um novo Parlamento, em 23 de fevereiro.

A manifestante Angelika, que estava na manifestação com seu filho de 17 anos, Kai, descreveu a atual atmosfera política do país como “assustadora” e ressaltou que estava lá para “defender a democracia, a abertura e a diversidade, e acho que é isso que torna a Alemanha o que ela é”.

O filho dela, que é estudante, pontuou que notou um aumento nas tendências de extrema direita em sua escola na região de Havelland, a oeste da capital, e como os colegas de classe eram críticos em relação aos imigrantes.

De acordo com as pesquisas mais recentes divulgadas em 24 de janeiro, o partido conservador CDU, do candidato a chanceler Friedrich Merz, obteria cerca de 30% dos votos.

O AfD ficaria em segundo lugar, com cerca de 20%; e os sociais-democratas (SPD), do chanceler Olaf Scholz, ficariam em terceiro lugar, com cerca de 17% dos votos.

Protesto com a extrema direita em Colônia

Entre 15 mil e 20 mil pessoas protestaram contra a extrema direita e o Alternativa para a Alemanha (AfD) em Colônia, cidade na Alemanha, neste sábado (25), de acordo com a polícia.

Milhares de pessoas protestam contra a ultradireita em Colôni, na Alemanha
Milhares de pessoas protestam contra a ultradireita em Colôni, na Alemanha • Reuters

“Estamos em uma situação crítica. A xenofobia está aumentando. A prontidão para usar a violência está aumentando. O populismo está aumentando”, pontuou o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, que compareceu ao protesto.

Outra manifestante, Martina Morawietz, destacou que estava l[a para defender os direitos humanos.



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