A Justiça do Rio de Janeiro condenou nesta quarta-feira (29) 15 integrantes do grupo conhecido como Bonde da Milícia com penas que variam entre 15 e 20 anos de prisão.
Eles foram condenados por terem atirado em agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) após terem sido abordados na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro.
Os condenados são ligados à organização criminosa do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que estra preso desde 24 dezembro de 2023, quando se entregou à Polícia Federal.
Depois de ficar foragido desde 2018, Zinho, miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, se entregou a Polícia Federal em 24 de dezembro do ano passado. Ele ocupava o posto deixado pelo irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. O miliciano, que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho de 2021, na comunidade de Três Pontes, em Paciência, um dos redutos de poder do grupo.
Dias antes da prisão, a milícia vinha sendo alvo de operações da Polícia Federal. Uma delas contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), que era apontada como “madrinha” pelos milicianos e agiria como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.
*Sob supervisão