Piloto explica processo para helicóptero voar em área de acidente nos EUA

CNN Brasil


Um piloto do Exército que voou em helicópteros Black Hawk ao redor do Aeroporto Nacional Reagan, na área de Washington D.C., relatou à CNN que esses voos são rotineiramente planejados nos mínimos detalhes — o que é ainda mais importante ao navegar no complexo espaço aéreo da região.

“As pessoas pensam: ‘Isso parece intencional’, e não posso deixar de enfatizar que esta já é uma área muito congestionada para voos”, disse ele. “Já são modos de voo muito difíceis para as aeronaves… A ideia de que isso poderia ser intencional de alguma forma nem está na mesa.”

Pelo regulamento do Exército, os pilotos teriam que informar todo o seu plano de voo dentro de sua unidade antes de decolar, explicou o militar.

A tripulação avaliaria o plano em uma série de riscos — o clima, quanta luz eles estão esperando, quais manobras os pilotos pretendem fazer, onde pousarão e muito mais.

Com base no risco, um instrutor — normalmente um piloto sênior — avaliará o plano e aprovará ou desaprovará partes de seu trajeto de voo; essa avaliação será então executada pelo comandante da unidade e, em seguida, enviada à FAA.

“É uma série incrivelmente complexa de mitigação de risco que acontece levando-os a sair e voar nessa situação”, ressaltou.

Mas com esse nível de detalhe sendo planejado antes do voo, o piloto analisou que seriam “coisas muito simples” que teriam que dar errado para resultar na tragédia que ocorreu na quarta-feira (29) à noite.

Ele também rejeitou a teoria de que o Black Hawk não tinha seu transmissor ligado, o que tem aparecido nas mídias sociais como uma causa potencial para o acidente.

Há várias situações que teriam que dar muito errado para uma aeronave sem o transmissor ligado estar dentro daquele espaço aéreo, disse o piloto, considerando especialmente as salvaguardas pós-11 de setembro.



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