Massacre de Paraisópolis: familiares cobram Justiça em Fórum Criminal de SP

CNN Brasil


Os familiares das vítimas do Massacre de Paraisópolis fazem movimentação em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista, para cobrar justiça e honrar a memória das vítimas, na manhã desta sexta-feira (31).

As famílias tentam levar o caso a júri popular para criminalizar os responsáveis pelas mortes dos jovens e de dezenas de feridos durante a operação na Comunidade em São Paulo.

A Operação Pancadão, realizada pela Polícia Militar em 1° de dezembro de 2019, cercou mais de 5 mil jovens em um Baile Funk em Paraisópolis na multidão, resultando na morte de nove jovens com idades de 14 a 23 anos durante o baile da DZ7 na comunidade.

Durante a ação, foram usadas bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de tiros de balas de borracha, golpes de cassetetes e rajadas de gás de pimenta. Entre as vítimas estão:

  • Gustavo Cruz Xavier, de 14 anos;
  • Marcos Paulo Oliveira dos Santos, de 16 anos;
  • Dennys Guilherme dos Santos Franco, de 16 anos;
  • Denys Henrique Quirino da Silva, de 16 anos;
  • Luara Victória Oliveira, de 18 anos;
  • Gabriel Rogério de Moraes, de 20 anos;
  • Eduardo da Silva, de 21 anos;
  • Bruno Gabriel dos Santos, de 22 anos;
  • e Mateus dos Santos Costa, de 23 anos.

A CNN conversou com Cristina, mãe de Denys Henrique, adolescente que não era morador da Paraisópolis e só estava na região para a festa. Ela disse espera justiça para seu filho e para as outras vítimas.

“Esperamos que o juiz, com as provas suficientes que estão à disposição dele, não permita que esse caso volte para a Justiça Militar. Enquanto não tivermos justiça, não vamos conseguir ter paz na comunidade”, afirmou.



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