O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cumprimentou, em uma breve mensagem no Telegram, os três reféns que foram libertados pelo Hamas neste sábado (1º).
“Bem-vindos ao lar, Yarden Bibas, Ofer Kalderon e Keith Siegel. Junto com todos os cidadãos de Israel e muitos ao redor do mundo, minha esposa e eu abraçamos vocês”, declarou o premiê.
“Nossos pensamentos estão agora com Shiri, Ariel e Kfir Bibas, bem como com todos os nossos reféns. Continuaremos trabalhando para trazê-los de volta para casa”, acrescentou Netanyahu.
Shiri Bibas é a esposa de Yarden e Ariel e Kfir são os filhos deles.
Yarden Bibas foi sequestrado pelo Hamas no kibutz Nir Oz, no sul de Israel, junto com a esposa e os filhos em 7 de outubro de 2023. Kfir tinha apenas nove meses quando foi levado e Ariel quatro anos.
Os dois meninos e a mãe não foram libertados durante a trégua temporária no final de novembro de 2023 em Gaza, quando muitas mulheres e crianças foram soltas. O Hamas alegou naquele mesmo mês que eles foram mortos em um ataque aéreo de Israel.
Israel nunca confirmou as mortes, mas os militares informaram aos familiares que eles podem não estar vivos, de acordo com um porta-voz do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.
O primeiro grupo de prisioneiros palestinos foi libertado neste sábado (1°) da prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada.
O Hamas disse que espera que Israel liberte 183 prisioneiros palestinos neste sábado.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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