A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o sequestro da menina de 1 ano e seis meses no Paraná. A mulher que se passou por agente de saúde para sequestrar a menina foi indiciada por crime de subtração de criança ou adolescente, nesta sexta-feira (31). O crime prevê pena de 2 a 6 anos de detenção.
A falsa agente de saúde foi presa em flagrante na última sexta-feira (24), quando o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) encontrou a vítima em uma casa em Campo Largo, na Região Metropolitana da capital Curitiba (PR). A criança estava desaparecida há cerca de um dia.
A mulher relatou que tinha uma carta escrita pela mãe da criança, em que ela declarava doar a menina. Análises da grafia, feitas pela Polícia Científica, mostraram que a declaração não foi escrita por nenhum dos responsáveis da menor.
“Tudo indica que a investigada escreveu a carta (…) e pegou essa criança para criar como se fosse sua própria filha”, disse o delegado Thiago Teixeira. A investigação mostrou que ela agiu sozinha no crime. O serviço de inteligência da polícia usou o monitoramento por câmeras de segurança para rastrear o veículo usado para o sequestro.
Relembre o caso
Familiares da criança relataram que a suspeita se apresentou como assistente social e abordou a mãe, que teria sido denunciada por maus-tratos.
A suspeita pediu que a mãe da criança tomasse um líquido e em seguida para que ambas entrassem em um carro. A mulher também pediu para que ela colocasse a criança em uma cadeirinha.
Enquanto a mãe ajustava a menina, a falsa agente de saúde acelerou o veículo, levando a criança e deixando a mãe. Ainda conforme mencionado, a suspeita utilizava máscara, óculos escuro e luvas nas mãos.
A menina foi inserida no Alerta Amber, um sistema de alertas da Meta para permitir a rápida comunicação por meio das redes sociais.
