Ataque russo em apartamento na Ucrânia deixa 14 mortos

CNN Brasil


Um ataque russo a um prédio residencial no centro da Ucrânia matou pelo menos 14 pessoas, incluindo duas crianças, disseram os serviços de emergência. Vários ataques foram registrados pelo país neste fim de semana.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que a Rússia atacou o prédio em Poltava na manhã de sábado (1º), chamando o ataque de “outro crime terrorista”.

Não houve trégua nos combates na Ucrânia, mesmo com a promessa do presidente americano, Donald Trump, de chegar a um cessar-fogo rapidamente.

O exército ucraniano continua sofrendo baixas nas linhas de frente orientais diante da superioridade dos recursos russos.

Entre as vítimas do ataque em Poltava estavam Olena Yavorska, seu marido Dmytro e sua filha Sofia, de 9 anos, de acordo com um colega de Olena, que postou uma declaração no Facebook.

“A Rússia matou nossa colega e sua família”, disse Volodymyr Popereshniuk, coproprietário da Nova Poshta, uma empresa de logística ucraniana onde Olena trabalhava, no domingo. “Olena era professora de biologia por formação, mas em 2015 ela se juntou à Nova Poshta. A família Yavorsky residia no segundo andar do prédio destruído.”

Serviços de emergência e psicólogos do departamento de polícia nacional do país estão fornecendo ajuda a quase 200 pessoas, disse o serviço de emergência estadual no domingo (2). As operações de resgate estão em andamento, acrescentou.

Enquanto isso, Ucrânia e Rússia trocaram acusações sobre um ataque mortal a um antigo internato no sábado (1º), na região russa de Kursk, onde tropas ucranianas têm mantido território após lançar uma incursão no ano passado.

O exército ucraniano disse que a força aérea russa atingiu a escola na cidade de Sudzha com uma bomba aérea guiada, matando pelo menos quatro pessoas enquanto os moradores locais estavam se abrigando no prédio e se preparando para deixar o local. Pelo menos mais 84 pessoas foram resgatadas e quatro estão em “condições graves”, disseram os militares ucranianos, chamando o ataque de “crime de guerra”.

Ao mesmo tempo, os militares russos culparam a Ucrânia pelo ataque ao internato, chamando-o também de “crime de guerra”.

“O lançamento de mísseis inimigos da região [ucraniana] de Sumy foi detectado pelos sistemas de defesa aérea russos”, disseram os militares russos em um comunicado no domingo.

A declaração prosseguiu acusando a Ucrânia de usar a “provocação” para distrair a “opinião pública global das atrocidades [da Ucrânia]” em uma área separada da região de Kursk.

A CNN não pode verificar de forma independente as alegações da Ucrânia e da Rússia.

A briga ocorreu quando as defesas aéreas da Ucrânia abateram dezenas de drones durante a noite, enquanto a Rússia realizava novos ataques, informou a força aérea do país no domingo (2).

No total, a força aérea disse ter derrubado 40 dos 55 drones lançados em áreas por todo o país, incluindo a capital Kiev, mas acrescentou que as regiões de Kharkiv e Sumy foram impactadas pelo “ataque inimigo”.

A infraestrutura energética ucraniana também foi alvo de ataques em diversas regiões na noite de 1º de fevereiro, acrescentou a força aérea ucraniana.



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