Prints revelam ameaças em meio a crise entre alunos e empresa de formatura


Conversas vazadas em grupos de formandos revelam um cenário de tensão e ameaças de estudantes do curso de Direito do Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG), que denunciaram a empresa Imagem Eventos pelo crime de estelionato.

Os alunos, que pagaram pelo pacote de formatura, procuraram a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) alegando que a empresa não estaria cumprindo os contratos firmados.

A denúncia ocorre após a Imagem Eventos ingressar com um pedido de recuperação judicial, levantando suspeitas e preocupações entre os formandos.

Além da incerteza sobre a realização da cerimônia, prints de conversas divulgados pelos estudantes mostram mensagens com tom ameaçador.

Em um dos diálogos, um usuário escreve: “Fujam mesmo e torçam para não encontrarmos vocês… Vocês estão mortos”. Em outra conversa, há cobranças agressivas: “Vamos atrás deste povo. Não pelo dinheiro, mas vamos atrás nem que seja no inferno”.

Imagem Eventos nega golpe e se defende de acusações

Em nota, a Imagem Eventos negou qualquer tipo de golpe ou calote e afirmou que não se eximirá de suas responsabilidades.

A empresa alegou que a recuperação judicial foi solicitada para permitir a continuidade das atividades e garantir o cumprimento dos compromissos com clientes e fornecedores.

A nota também rebateu rumores de que sócios ou representantes teriam fugido do país, negando qualquer abandono das responsabilidades:

“Esclarecemos que nenhum sócio, colaborador ou representante da empresa fugiu do país ou deixou de assumir suas responsabilidades. Qualquer alegação nesse sentido pode ser facilmente desmentida através de certidões de movimentos migratórios ou consultas públicas no Portal da Transparência do Governo Federal”, diz o comunicado.

Formandos cobram reembolso e temem prejuízo

Apesar da nota da Imagem Eventos, os alunos denunciam a falta de informações concretas sobre a realização das formaturas e temem perder o dinheiro investido. Muitos relatam já ter pago altas quantias e agora buscam medidas legais para reaver os valores ou garantir a realização da cerimônia conforme contratado.

A Polícia Civil, por meio da Decon, investiga o caso, e os estudantes também avaliam acionar órgãos de defesa do consumidor para reforçar as denúncias contra a empresa.



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