O Judiciário realizou uma inspeção no Hospital Pronto-Socorro de Cuiabá nesta quinta-feira (6) para verificar as condições da unidade e avaliar possíveis melhorias no atendimento à população.
A fiscalização foi conduzida pelo juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior, da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, e acompanhada por representantes do município e do Ministério Público.
A saúde pública tem sido um dos principais desafios da nova gestão do prefeito Abílio Brunini, que assumiu a Prefeitura de Cuiabá há pouco mais de um mês.
Unidades lotadas, demora no atendimento e falta de estrutura são algumas das dificuldades enfrentadas na rede municipal, o que tem gerado críticas e cobranças por soluções mais eficazes.
Durante a inspeção, a equipe percorreu as dependências do Hospital Pronto-Socorro de Cuiabá, conversando com médicos, enfermeiros e pacientes para compreender os principais desafios enfrentados pela unidade.
A visita teve como objetivo avaliar a estrutura, o fluxo de atendimento e as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde e pela administração hospitalar.
A direção do hospital ressaltou que a presença do Judiciário e do Ministério Público é uma oportunidade para apresentar a realidade da unidade e buscar apoio para aprimorar os serviços oferecidos.
O diretor técnico do hospital, Artur José Albert Neto, informou que a unidade conta com 203 leitos, incluindo UTI e enfermaria adulto e pediátrico, realiza cirurgias e dá suporte às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por meio de 100 leitos clínicos.
Ele também explicou que uma ala do hospital passa por reforma para abrigar o Centro Médico Infantil, que atenderá o público pediátrico de forma exclusiva.
Essa foi a terceira unidade hospitalar visitada pelo Judiciário dentro de uma série de fiscalizações iniciada no final de 2024.
Antes do Hospital Pronto-Socorro de Cuiabá, foram inspecionados o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, e o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Novas visitas devem ser realizadas em hospitais estaduais e municipais, começando pela região metropolitana, com o objetivo de avaliar a infraestrutura e propor medidas para aprimorar o atendimento à população.