O Tribunal Penal Internacional (TPI) declarou nesta sexta-feira (7) que condenou a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor sanções à sua equipe.
Trump autorizou na quinta-feira (6) sanções econômicas e de viagem visando pessoas que trabalham em investigações do Tribunal Penal Internacional sobre cidadãos dos EUA ou aliados do país, como Israel, repetindo a ação que ele tomou durante seu primeiro mandato.
A medida foi um protesto contra o mandado de prisão do tribunal para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ocorreu enquanto o líder israelense estava visitando Washington.
O TPI afirmou que a ordem prejudicaria seu trabalho judicial e instou seus 125 Estados-membros a “permanecerem unidos” pela justiça e pelos direitos humanos.
“O tribunal apoia firmemente seu pessoal e promete continuar fornecendo justiça e esperança a milhões de vítimas inocentes de atrocidades em todo o mundo, em todas as situações diante dele”, disse o tribunal.
O Tribunal Penal Internacional foi criado em 2002 para processar crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e crime de agressão quando os estados-membros não estão dispostos ou não podem fazê-lo eles mesmos.
Ele pode processar crimes cometidos por cidadãos de Estados-membros ou no território deles por outros atores.
Os Estados Unidos não fazem parte do quadro de membros.