Inquérito aponta que psicólogo não foi agredido por homofobia em Cuiabá

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A Polícia Civil concluiu na quinta-feira (6), o inquérito que apurava uma possível agressão motivada por homofobia, denunciada pelo psicólogo Douglas Amorim, de 37 anos.

O caso ocorreu no dia 11 de janeiro deste ano, quando o profissional relatou ter sido agredido. No entanto, as investigações constataram que não houve crime de homofobia, como foi alegado inicialmente.

Psicólogo Douglas Amorim diz ter sido agredido em boate de Cuiabá

O agressor foi indiciado por lesão corporal leve. Com a conclusão do inquérito, o caso foi encerrado, e as medidas legais cabíveis foram determinadas.

Segundo a polícia, desde o registro da ocorrência, 13 pessoas foram ouvidas, incluindo 11 testemunhas, além do suspeito e da vítima. Além disso, mais de cinco horas de gravações feitas dentro da casa noturna foram analisadas.

As investigações revelaram que o suspeito e a vítima tiveram conflitos ao longo da noite, que culminaram na agressão dentro banheiro da boate. De acordo com as autoridades, o incidente foi presenciado por várias testemunhas, mas não há confirmação de que as brigas tenham sido motivadas por homofobia.

Relembre o caso

O psicólogo divulgou um vídeo denunciando em suas redes sociais – onde acumula mais de 45 mil seguidores – uma agressão que sofreu dentro da boate Nuun Garden. O relato gerou centenas de comentários, incluindo da deputada estadual Janaina Riva. Veja o post:

Conforme o boletim de ocorrência feito pelo psicólogo, um homem estava encarando Douglas, seu marido e um amigo no camarote da casa noturna. Em determinado momento, Douglas diz ter ido ao banheiro, sendo seguido pelo agressor.

O psicólogo conta que o homem chegou a perguntar: “O que você está olhando pra mim?”. Foi quando o profissional afirma ter se irritado : “Você está louco? Olhando o que? Vai se f* seu homofóbico do c*”, e saído do banheiro em seguida.

Leia mais: Psicólogo denuncia agressão por homofobia em boate de Cuiabá

No vídeo, Douglas relata que percebeu que o homem mantinha conversas com dois seguranças da casa noturna, apontando para ele e seus acompanhantes.

Após um tempo, o psicólogo decidiu ir embora do local, mas antes optou por ir novamente ao banheiro, para depois chamar um carro de aplicativo e ir pra casa.

“Eu estava em pé e senti duas mãos nas minhas costas, na cabeça e nas costas, me empurrando contra o mármore e bati meu rosto. Essa é a última memória. Eu não o vi se aproximar. Bati o rosto e desmaiei (…)”.

Douglas afirmou que foi socorrido pelo marido e pelo amigo até uma unidade de saúde. Ele diz que não sabe quem é o agressor e pede ajuda nas redes sociais para identificar o homem.

Em nota oficial, a direção da Nuun Garden destacou que repudia qualquer ato de violência ou discriminação e que prestou os primeiros socorros no local. O estabelecimento afirmou estar colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.

  1. Câmeras de boate flagram psicólogo saindo ferido de banheiro após agressão

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