Crime em família: entenda motivações para filho matar mãe e padrasto em SC

CNN Brasil


Um homem de 23 anos, identificado como Walter Gonçalves, foi preso em Itajaí (SC), suspeito de planejar a morte do padrasto e da própria mãe. O crime ocorreu na madrugada do dia 23 de novembro, com a ajuda do cunhado de Walter, irmão da namorada, que também foi detido por participação no assassinato, na última quarta-feira.

Nesta fase da investigação, deflagrada nessa quarta-feira (5), os agentes cumpriram mandado de busca no endereço vinculado ao suposto comparsa, onde apreenderam dois celulares, peças de uma bicicleta e roupas.

De acordo com os documentos da investigação que a CNN teve acesso, a principal motivação para o crime seria um problema pessoal entre Walter e o padrasto, Pedro Ramiro de Souza, de 47 anos. Além disso, a Polícia Civil de Santa Catarina conseguiu descobrir motivações financeiras para o crime.

Motivações

Em depoimento, Walter Gonçalves alega que o padrasto nunca o tratou bem e que havia constantes conflitos entre eles. Ele mencionou que sua mãe sempre o protegia, o que irritava o padrasto.

O suspeito também afirma que sua mãe sofria agressões verbais do padrasto. A polícia refuta essa tese, a partir de testemunhas desmentiram a alegação de que sua mãe era infeliz no casamento.

Embora Walter negue que a principal motivação fosse a herança, ele planejava receber os aluguéis das kitnets do padrasto e administrar a empresa da família. Ramiro, padrasto de Walter, possuía bens e esses bens foram um dos motivos para o seu assassinato.

O filho e enteado também prometeu pagar R$ 10 mil ao seu cunhado, pela participação no crime.

Entenda como casal foi morto por filho e cunhado

De acordo com a polícia, Walter, filho e enteado do casal, foi responsável por planejar e executar a morte de Susimara e Pedro Ramiro. Saiba como casal foi morto por filho e cunhado.

O planejamento do crime começou uma semana antes da execução, com Walter Gonçalves, filho e enteado das vítimas, encontrando-se com seu cunhado diversas vezes.

As investigações apuraram que Walter foi até o comparsa por cerca de três vezes, para conversar e planejar o crime. Os dois discutiam o plano próximo a um matagal perto da rua da casa da família. No relatório produzido pela Polícia Civil, os suspeitos discutiam os detalhes do plano que resultaria na morte de Pedro Ramiro e Susimara.

Outro lado

Walter Gonçalves foi preso temporariamente em 1º de dezembro. Porém, no dia 17 de janeiro, teve a prisão convertida para preventiva. Posteriormente, a decisão foi acatada pela Justiça em 21 de janeiro.

Em nota, a advogada Flávia Adalgisa dos Santos Vaz, que faz a defesa do filho do casal assassinado, informou que ele está colaborando de forma proativa e segue comprometido em esclarecer os fatos de maneira transparente.



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