Líderes mundiais reagem à tarifa de importação de aço e alumínio de Trump

CNN Brasil


Líderes mundiais reagiram ao último decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, que taxa todas importações de aço e alumínio ao país em 25%, sem isenções.

Os Estados Unidos estarão alimentando a inflação com a iniciativa de retomar tarifas sobre importações de alumínio e aço, declarou o comissário de comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, ao Parlamento Europeu nesta terça-feira (11).

Sefcovic afirmou que as tarifas eram um cenário de perda para todos, mas a UE permaneceu comprometida em encontrar uma solução mutuamente benéfica com os Estados Unidos o mais rápido possível.

“A União Europeia não deixará a decisão do governo americano de impor tarifas de importação sobre o aço europeu ficar sem resposta”, exclamou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta terça-feira (11).

Von der Leyen disse, em um post na rede social X, lamentar profundamente a decisão dos EUA de impor tarifas sobre as exportações europeias de aço e alumínio.

“Tarifas injustificadas sobre a UE não ficarão sem resposta”, completou

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, declarou nesta terça-feira (11) que o Canadá buscaria destacar o impacto negativo das tarifas de aço e alumínio dos Estados Unidos e que – se necessário – a resposta do país seria firme e clara.

“Os canadenses se levantarão forte e firmemente se necessário”, exclamou Trudeau à cúpula de inteligência artificial de Paris.

O premiê descreveu as tarifas como “inaceitáveis”.

Na Ásia o presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, falou nesta terça-feira que seu governo buscaria negociações com a administração dos EUA sobre as tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio para refletir os interesses de suas empresas.

Mais cedo, o ministro do Comércio do país, Cheong In-kyo, alegou que as tarifas de Trump, que entrarão em vigor em março, reduziriam a demanda por aço dos EUA e corroeriam a lucratividade dos exportadores de aço.

Ele ressaltou, no entanto, que as tarifas podem oferecer oportunidades para as empresas coreanas encontrarem novos mercados de exportação.

O Chanceler alemão, Olaf Scholz, também se posicionou em uma publicação no X, afirmando que a Alemanha é o maior exportador.

“Se a UE se tornar alvo de tarifas dos EUA, como já é o caso do aço e do alumínio, seremos mais dependentes da solidariedade europeia do que qualquer outro país”, escreveu Scholz.





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