Um dos principais suspeitos do desaparecimento de Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, em Diamantino (182 km de Cuiabá), João Victor da Silva de Oliveira, de 20 anos, morreu nessa quinta-feira (19), no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) após ter a casa invadida e ser baleado.
Ele estava internado na unidade de saúde depois que um homem armado invadiu, nessa quarta-feira (19), a casa em que João Victor morava, em Diamantino, e atirou contra ele. Ele foi atingido com quatro tiros e transferido para a Capital.
João Victor chegou a ser preso durante as investigações da morte de Marina, mas foi liberado após prestar depoimento.
Ainda não tem informações do suspeito e motivação do crime.
A morte foi confirmada pelo delegado de Diamantino, Marcos Bruzzi, que é responsável pelas investigações do desaparecimento de Marina Sofia. Ele era cunhado da adolescente.
Prisão e soltura
Além de João Victor, outro rapaz foi preso suspeito de participação no desaparecimento de Marina.
Posteriormente, a Justiça determinou a soltura deles dois dois alegando falta de provas concretas.
A investigação foi reaberta no dia 5 de fevereiro pela Polícia Civil, a pedido do Ministério Público (MP-MT).
O desaparecimento
Marina desapareceu na tarde do dia 20 de outubro de 2024, depois que a mãe de Marina, Adriele Leite Menezes, saiu de casa para ir a um comércio local. Marina ficou na residência com a irmã mais nova.
Segundo o depoimento da mãe, ela pediu por telefone que Marina, a filha do meio, fosse buscar um frango. Quando retornaram, minutos depois, perceberam que ela não estava mais em casa.
O delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, aponta que o desaparecimento foi percebido por volta de 12h daquele dia. Esse horário foi confirmado em mensagens enviadas pela irmã de Marina a uma amiga, em que contava sobre a ausência da adolescente.
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