O professor e capitão da Aldeia Limão Verde, localizada em Amambai, denunciou ter sido vítima de agressão e sequestro na manhã desta quinta-feira (20). A vítima relatou que se dirigia à entrada da Escola Tupã N’Handewa para dar aula quando foi impedido de entrar por um grupo de indígenas.
De acordo com o boletim de ocorrência, os agressores eram participantes da liderança da oposição do candidato à capitão da mesma aldeia na eleição passada.
Entre eles, estavam Aurélio de Oliveira, comandante da aldeia, e Josiel Martins, diretor da escola.
O professor afirmou que, ao ser barrado, passou a sofrer agressões de várias pessoas, incluindo Eliton Martins, Rosana Benites e o cunhado do capitão da oposição, Oldeir.
Segundo seu relato, ele foi algemado por Eliton e espancado com madeiras e cassetetes. Em seguida, foi arrastado por cerca de 800 metros até a casa de Oldeir, onde teve os braços e pernas amarrados e continuou sendo agredido.
Durante o ocorrido, o professor também relatou ter ouvido uma mulher sugerindo que sua garganta fosse cortada e seu corpo jogado no rio.
Minutos depois, a Polícia Militar chegou ao local, prestou socorro à vítima e controlou a situação.
Além das agressões, o homem afirmou que teve sua carteira furtada, mas, devido às lesões, não conseguiu identificar quem cometeu o roubo.
A delegacia também recebeu Oldeir Pavão Rodrigues, que declarou estar disposto a prestar esclarecimentos assim que for intimado.
Ele estava acompanhado de três mulheres que se apresentaram como testemunhas do ocorrido: Rosana Benites Rodrigues, Fabiana Benites Rodrigues e Ketllin Rejane Nelson Moraes.
O caso foi registrado na Unidade de Polícia Civil e está sob investigação.
