O grupo palestino Hamas libertou seis reféns israelenses neste sábado (22) – os últimos previstos nas condições da primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que teve início em 19 de janeiro.
No entanto, horas depois dos reféns israelenses terem sido entregues, Israel ainda não havia libertado os mais de 600 prisioneiros palestinos que o país prometeu em troca.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o motivo do atraso.
Em Washington DC, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os reféns libertados pelo Hamas “não estavam em boas condições”.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza e libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Saiba detalhes da negociação nesta matéria.
Israel realizou intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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