O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) cobrou da Prefeitura de Cuiabá, nesta quinta-feira (27), uma solução urgente para a crise de superlotação no atendimento pediátrico do Hospital Estadual Santa Casa.
A medida do MP veio após duas suspensões no atendimento do Pronto Atendimento Infantil da unidade em menos de uma semana, a última na terça (25).
Na última sexta (21), o promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira, da 7ª Promotoria de Justiça Cível de Tutela Coletiva da Saúde, se reuniu com representantes da Secretaria de Saúde para tratar de soluções para o problema. Ele destacou a necessidade de um centro de referência pediátrico.
Durante o encontro, foi discutido sobre a retomada das obras do Centro Municipal Infantil (CMI), que foram interrompidas sem explicações. O CMI estava previsto para funcionar no antigo Pronto Socorro de Cuiabá.
Além disso, na reunião foi tratado sobre a redistribuição de 53 pediatras da rede municipal para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
Segundo a Secretaria de Saúde, a superlotação ocorre devido ao aumento na procura por serviços de saúde no período sazonal para as arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, bem como o aumento de casos envolvendo vírus respiratórios.
À CNN, a Secretaria de Saúde Municipal afirmou que o atendimento foi retomado na noite de quarta (26). “Contudo, há um equívoco, pois a cobrança do Ministério Público foi destinada à Prefeitura de Cuiabá, que é o ente responsável pelos atendimentos da Atenção Primária em Saúde na capital. Vale lembrar que a porta de entrada da população para esse atendimento são as unidades de Pronto Atendimento dos municípios”, pontuou.
A reportagem questionou a Prefeitura de Cuiabá e aguarda retorno.
