Mulher é condenada a 18 anos por carbonizar o marido em Várzea Grande

Forum de Varzea Grande


O Tribunal do Júri de Várzea Grande condenou, nesta terça-feira (27), Jeanne de Almeida a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido, Deivison José da Silva, ocorrido em 7 de maio de 2024, no bairro Jardim Icaraí. A vítima foi carbonizada.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Jeanne ateou fogo no companheiro enquanto ele dormia e trancou a porta do quarto, impedindo sua fuga. As investigações indicaram que o crime foi motivado por ciúmes e ocorreu no contexto de violência doméstica.

Durante o julgamento, o Ministério Público sustentou a acusação de homicídio triplamente qualificado, considerando o motivo torpe, o meio cruel e o recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Após intensos debates, os jurados acataram todas as qualificadoras e condenaram Jeanne.

O promotor de Justiça, César Novais, classificou o crime como “cruel, brutal e covarde”, destacando a impossibilidade de defesa da vítima. A defesa da ré alegou que ela sofria violência doméstica e agiu por legítima defesa antecipada (inexigibilidade de conduta diversa), mas a tese foi rejeitada pelo júri.

O julgamento ocorreu em menos de um ano após o crime, garantindo uma resposta rápida e efetiva da Justiça diante da gravidade do caso.

O crime e a investigação

No dia 7 de maio de 2024, no bairro Jardim Icaraí, em Várzea Grande, Jeanne de Almeida, de 22 anos, foi presa em flagrante sob suspeita de assassinar seu companheiro, Deivison José da Silva, de 33 anos.

Segundo informações da Polícia Militar, Jeanne percebeu que Deivison estava desacordado devido ao uso de medicamentos controlados, incendiou o colchão do casal, trancou a porta do quarto e fugiu da residência, que foi consumida pelo fogo.

O corpo de Deivison foi encontrado carbonizado no quarto do casal após equipes do Corpo de Bombeiros controlarem o incêndio. Testemunhas relataram ter visto Jeanne deixando o local enquanto as chamas se alastravam. Ela confessou o ato às autoridades e foi conduzida à Central de Flagrantes de Várzea Grande.

Conclusão do caso

A investigação foi conduzida pela Polícia Civil, e, em menos de um ano, o Tribunal do Júri condenou Jeanne de Almeida a 18 anos de reclusão pelo homicídio triplamente qualificado.

As qualificadoras reconhecidas foram motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A defesa tentou alegar que Jeanne sofria violência doméstica e agiu em legítima defesa antecipada, mas a tese foi rejeitada pelos



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