Para que servem os bigodes dos pets? A resposta é surpreendente


Você já reparou nos bigodes do seu cachorro ou gato? Eles não estão ali apenas para dar um charme a mais. Segundo a veterinária Giovana de Albuquerque Catelano, esses pelos desempenham um papel essencial na percepção espacial dos animais.

Bigodes em pets são senssores enssenciais (Foto: Reprodução/Unsplash)

Conhecidos cientificamente como vibrissas, os bigodes dos pets são verdadeiros sensores que ajudam os pets a explorar o mundo ao redor, evitando colisões e até “erros de mira” na hora do xixi e da refeição.

As vibrissas são altamente sensíveis e captam informações sobre o ambiente, como distância, movimento e textura dos objetos.

“Elas transmitem informações ao cérebro através de nervos sensoriais, ajudando os pets a criar uma imagem mais precisa do ambiente”, explica a veterinária.

Bigodes em cães e gatos

As vibrissas dos gatos costumam ser mais longas e finas que as dos cães, e estão presentes não apenas ao redor do nariz e da boca, mas também acima dos olhos e atrás das patas. Gatos dependem mais dessas “antenas” para se locomover, especialmente em espaços escuros.

Nos cães, os bigodes também são importantes para a percepção do ambiente, mas seu uso varia conforme a raça e o tamanho dos pelos.

Cães de pelo curto tendem a ter vibrissas menores, enquanto raças como Schnauzers e Terriers possuem bigodes mais evidentes.

Cuidados com os bigodes dos pets

Cortar ou danificar os bigodes dos pets pode prejudicar a percepção espacial do animal, causando dificuldade para se orientar, para detectar obstáculos, colisões frequentes e até alterações de comportamento e equilíbrio.

“As vibrissas caem naturalmente e se renovam em um ciclo de dois a seis meses, mas se a queda for excessiva, é importante buscar orientação veterinária, pois pode ser alguma doença ou lesão”, salienta Giovana.

Para manter os bigodes saudáveis, a veterinária recomenda alguns cuidados:

  • Nunca cortá-los, pois isso afeta diretamente a percepção do animal;
  • Mantê-los limpos, evitando acúmulo de sujeira ou resíduos de alimentos;
  • Evitar produtos químicos agressivos, como sprays e perfumes, que podem prejudicar os pelos sensoriais;
  • Oferecer uma alimentação equilibrada, que contribui para a renovação natural dos fios.

Essas “antenas” naturais garantem que os pets se movimentem com segurança e confiança, seja em casa ou durante as aventuras diárias.

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