Mãe é presa por manter filho de 3 anos desnutrido e amarrado em casa

A mulher acusada de manter o filho de 3 anos amarrado, sem comida e sem água, na cidade de Anastácio, foi presa após a delegada responsável pelo caso entender que houve tentativa de homicídio, ao invés de maus-tratos. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (6), três dias depois da primeira denúncia.

De acordo com a Polícia Civil, os vizinhos gravaram a criança sendo agredida pela genitora, no quintal, enquanto tomava banho. O menino foi atingido por diversos golpes na perna.

Indignados com a situação, os moradores da região obrigaram que a autora levasse o garoto até uma unidade de saúde. Ao passar por atendimento médico, o profissional constatou que a vítima estava com desidratação, desnutrição severa e apresentava múltiplos ferimentos pelo corpo, indicando que teve as mãos amarradas pelos punhos. 

O médico relatou, ainda, que se o atendimento tivesse demorado mais um dia, o menino teria morrido. Diante da situação, a mulher foi presa inicialmente por maus-tratos, mas teve a prisão preventiva negada pela Justiça. 

Porém, com as novas informações, a delegada mudou a tipificação do crime para tentativa de homicídio e solicitou à Justiça novo pedido de prisão preventiva, que foi aceito pelo juiz da comarca de Anastácio.

“As agressões físicas e psicológicas contra a criança não foram episódios isolados, mas sim um padrão constante de abusos, sendo que em nenhum momento a investigada demonstrou arrependimento ou remorso por suas atitudes”, destacou a nota. 

Para a delegada responsável pelo caso, deixar de alimentar, fornecer água ou proporcionar o atendimento básico para manutenção da vida, configura como uma forma de homicídio. 

“Quando se privam as necessidades mais elementares de uma criança — que não possui meios para se cuidar sozinha — o resultado poderia ter sido fatal, como demonstrado claramente no caso em questão”, disse. 

O caso segue sob investigação. A criança foi encaminhada para um abrigo da cidade, até que tudo seja esclarecido. 

  1. Caso Sophia: padrasto tenta anular júri e MP pede pena maior aos assassinos

  2. Caso Sophia: réus condenados e prisão perpétua para quem está livre

  3. Caso Sophia: mãe e padrasto são condenados a 52 anos de prisão



Fonte do Texto

VEJA MAIS

Nós estamos vendo uma volta do nacionalismo muito forte, diz historiador

O professor da USP, Angelo Segrillo, apresenta uma análise contundente sobre o atual cenário geopolítico…

Incêndio atinge casas no centro de SP, perto da Cracolândia

Um incêndio atinge várias casas em uma comunidade na rua dos Gusmões, no bairro de…

Passagem de ciclone pela Austrália deixa um morto e milhares sem energia

Centenas de milhares de pessoas no estado australiano de Queensland ficaram sem energia neste domingo…